Festival Nordestesse: 4° edição traz novidades e collab com Pinga
A 4° edição do Festival Nordestesse, em collab com a Pinga, trouxe desfiles, seção especial dedicada à casa e corner com looks para festas juninas
Repleto de novidades, o Festival Nordestesse chegou ao Rio de Janeiro para sua quarta edição em colaboração com a Pinga. Os detalhes contaram com a seção de decoração com espaço próprio, com peças de cerâmica das cearenses Olar Olaria e Misino, jogos americanos de palha de buriti do Maranhão e cestaria em palha de carnaúba das artesãs da Curicacas, do Piauí.
No dia 6 de junho foi feito um soft opening dedicado ao São João, com looks que valorizam a habilidade dos artesãos do Nordeste para arrasar nos festejos juninos, como o Arraial da Arara. E algumas marcas que trouxeram um festival de looks perfeitos para as celebrações juninas foram George Azevedo, Alina Amaral e MB Conceito. Ainda no dia 6, a Santa Resistência lançou no Rio, com exclusividade na Pinga, a última coleção que desfilou no SPFW, “Paixão Segundo Catulo”, com pocket show de Agenor Neto com clássicos nordestinos.
No dia da abertura do Festival Nordestesse, no dia 11, houve um desfile das 10 marcas participantes juntamente com um coquetel de quitutes da Chef Tunica. Entre as marcas presentes, algumas queridas das cariocas retornaram à Pinga, como a Catarina Mina e o Matulão. E entre as estreantes, que cumpriram a missão do Nordestesse de introduzir ao Brasil inteiro o melhor da moda regional, estão a alagoana Alina Amaral e as baianas Elis Cardim e MB Conceito/Balbina. Conheça todas as marcas participantes abaixo!
George Azevedo
Através das suas estampas autorais pintadas à mão, o potiguar George Azevedo transforma arte em moda. Apresentada em março na Pinga SP e levada diretamente para o Rio de Janeiro, o designer desdobra a coleção Bicho Boi trazendo a referência do Bumba Meu Boi em edições de looks especiais para as festas juninas.
Santa Resistência
Natural do Recôncavo Baiano, onde nasceu o samba, o candomblé e pérolas arquitetônicas do período colonial, Mônica Sampaio usa as raízes de sua região para criar roupas que valorizam a estética afro-brasileira. Para a Pinga Rio, a SR apresentou em primeira mão a coleção, que foi desfilada no SPFW, em homenagem ao artista Catulo da Paixão Cearense.
Elis Cardim
Vestidos de crochê com status de alta-costura! A baiana de Ipiaú em vez de utilizar fios de algodão, usa fios de seda para garantir uma textura mais luxuosa e de maior durabilidade O tingimento é todo feito com vegetais, e o fio de seda é fabricado com casulos que seriam descartados, rendendo uma collab com a Pinga.
Catarina Mina
Catarina Mina conquista clientes apaixonadas no Brasil todo, e no exterior, com suas bolsas de crochê com detalhes em palha da cearense. A fundadora da marca, Celina Hissa, abusa da criatividade nas combinações de cores e das tramas realizadas pelas artesãs que trabalham para a marca.
Pernambucana da Gema
A Pernambucana da Gema apresentou como missão as palhas do Brasil para o próprio Brasil, e para o mundo. Cintos e chapéus de diversos tipos de palha, como carnaúba, buriti, milho, juta, piaçava, licuri e mais, são customizadas com couro, rendas, bordados e ferragens no no ateliê de Lindonice no Rio de Janeiro.
Misino
Já foi estilista da Catarina Mina, a cearense Bianca Misino sempre teve interesse por cerâmica e ourivesaria. Se especializando em tempo vago em cursos e aflorando o desejo de trabalhar com cerâmica-arte, Bianca Misino se dedica ao design com suas joias e objetos de decoração de inspiração surrealista, presentes na fronteira entre moda e arte.
Olar Olaria
Olar Olaria, marca de cerâmica rústicas, apresenta peças de barro feitas por artesãos cearenses que respeitam as técnicas tradicionais, com estética minimalista e sofisticação global. Com elementos que vão desde spikes a pedras naturais, sem esmalte nem outros artifícios, a marca foi lançada pelo publicitário Heytor Borges.
Matulão
Com foco em bolsas artesanais de couro e madeira, a cearense Matulão fez fama pelo design original e atemporal, mas sem deixar o regional de lado. A origem do nome da marca vem do clássico “Pau de Arara”, de Luiz Gonzaga, que narra a vida de um viajante que levava todas as suas lembranças dentro do matulão, um tipo de alforge.
MB Conceito e Balbina
De Feira de Santana, na Bahia, as marcas MB Conceito e Balbina são pensadas para o comportamento e estilo de vida leve, confortável e slow. Para a nova coleção artesanal e feita à mão, “Viva Seu Interior”, as marcas trazem o trabalho do artista local Ruz, que se concentrou em elementos como caju, galinhas e espada de São Jorge. Presentes em diversos interiores do Brasil!
Alina Amaral
A melhor maneira de definir o trabalho da alagoana Alina Amaral são as memórias bordadas em linho e algodão. Peças únicas ou em coleções-cápsula misturando elementos da cultura popular a formas contemporâneas. No qual a proposta é desconstruir o bordado tradicional e oferece a assimetria, volumes disformes e até tintas. Alina Amaral trabalha com um time de 20 bordadeiras do Aarteando, um projeto que faz parte da ONG Cren e que reúne mulheres em situação de vulnerabilidade econômica da periferia de Maceió.
