A indústria da moda pode ser cruel quando você precisa dar resultados. O estilista Marc Jacobs é o nome da vez das fofocas fashion. A marca, atualmente, está se preparando para o desfile de verão, que acontece em setembro, em Nova York.
Desde janeiro, uma série de boatos surgiram em torno de Jacobs. Bernard Arnault, chefe executivo do conglomerado de luxo LVMH, disse estar mais preocupado com a marca do que com o presidente americano. O perfume Daisy, produto que sempre foi melhor no mercado, decaiu em vendas no primeiro semestre de 2017.
Depois, em maio, Sebastian Suhl – chefe executivo da MJ – pediu demissão. E os rumores começaram que a próxima pessoa a sair da operação seria o próprio designer. O BoF levantou duas saídas: a LVMH contrata um líder criativo para ser subordinado à Jacobs para a divisão de responsabilidades ou Jacobs saí de vez da marca.
A contratação de Eric Marechalle, o empresário que rejuvenesceu e bombou a Kenzo, como substituto de Suhl pode ser uma guinada positiva na marca. O executivo encara a difícil tarefa de remodelar a label, que não tem um produto hit há anos. Marechalle vai ficar encarregado de reviver a seção de cosméticos e fragrâncias.
Enquanto isso, os escritórios da Marc Jacobs demitem funcionários a fim de enxugar a empresa e centralizar a equipe em Nova York. Aguardamos os próximos capítulos.
