Moda

Moda consciente: mercado de revenda vai superar a fast-fashion!

A moda está tentando diminuir os impactos negativos da indústria no meio ambiente
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Você sabia que a indústria da moda é a segunda mais poluente do mundo, perdendo apenas para a petroquímica? Os dados são alarmantes. Além de todas as sequelas ambientais causadas pela produção sem controle de roupas e acessórios, há ainda o impacto social, com milhares de pessoas trabalhando em condições análogas à escravidão. 

Para contornar essa situação, estilistas e marcas estão em uma corrida contra o tempo e apostando na sustentabilidade. Agora, conforme a Thredup, um site de revenda norte-americano, o mercado de itens usados, ou de segunda mão, irá ultrapassar o varejo tradicional e ser o dobro da fast-fashion até 2030. 

O relatório,  produzido pela Thredup com análise da empresa GlobalData, revela que nicho de revenda está crescendo a uma taxa 11 vezes mais rápida do que o varejo e deve valer US$ 84 bilhões (R$ 417 bilhões) até 2030 contra "apenas" US$ 40 bilhões (R$ 198 bilhões) da fast-fashion.

É surpreendente, mas já esperado: a pandemia acelerou alguns processos de conscientização por parte da população, que começou a rever suas compras. Além disso, com lojas físicas fechadas, os brechós e outras empresas tiveram que se adequar rapidamente ao mercado digital, disponibilizando mais sites para comprar produtos de segunda mão - o que facilita tudo!

A nova geração se mostra mais preocupada com a origem de suas peças e há também um grande interesse de grandes grupos de luxo, como o Kering (Gucci, Balenciaga, entre outras), de apoiar essa indústria ao assinar o Fashion Pact em 2019 para diminuir os seus impactos.

 

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