Anna Sorokin, a vigarista Inventando Anna, leva críticas do pai

Anna Sorokin já havia ganhado as manchetes do mundo inteiro em 2017 quando foi presa com seis acusações de furto e fraude ao enganar ricos empresários e a alta-sociedade de Nova York, além de vários hotéis, a um total de mais de R$ 1.3 milhão. No começo do ano, ela viu sua vida e golpes retratados em "Inventando Anna", uma série produzida pela Netflix e que fez sucesso mundialmente. Mas pouco se sabe sobre seus pais e o que eles realmente pensam sobre os crimes cometidos.

Mas em um novo capítulo dessa história o pai de Anna, Vadim Sorokin, resolveu quebrar o silêncio e realmente falar o que acha sobre sua filha. Na vida real, seu pai é um russo de Moscou que se mudou para uma pequena cidade na Alemanha com sua família para tentar uma vida melhor. Vadim diz que tentou dar de tudo para a filha: boa educação, apoiava seus sonhos e até mesmo comprava ocasionalmente roupas de grife para ela. 

Anna disse recentemente que prefere ficar na prisão do que morar com seus pais novamente depois que eles a convidaram para ficar na casa da família após sua liberdade ser decretada. Em entrevista ao "Daily Mail", Vadim diz que o comportamento de sua filha é "desonesto e vergonhoso" e mesmo presa, ela continua exigindo que eles enviem dinheiro, embora ela nunca dia que os ama. “Falo com Anna três ou quatro vezes por semana do centro de imigração em Nova York e a conversa é sempre a mesma – ela precisa de dinheiro", revelou.

"Já enviei milhares de dólares a ela no passado. No momento porque ela está detida as quantias são pequenas... Mas mesmo lá ela não aprendeu a controlar suas finanças. Acho que ela nunca disse que me ama, mas me disse: 'Sou sua única filha e você tem que me ajudar e me dar dinheiro. Eu não tenho como fazer isso sozinha", acrescentou Vadim.

Ele continuando dizendo: “mas ela encontrou uma maneira – uma maneira desonesta e vergonhosa – e isso a levou à prisão e agora em um centro de imigração aguardando deportação. Para onde ela irá se for expulsa dos EUA? Temos espaço para ela aqui na casa da família e, embora a apoiemos, não permitiremos que ela repita seus erros anteriores. Independentemente do que aconteceu, você sempre pode fazer algo bom com algo ruim. Todo dia é um novo começo. Não acho que ela seja má por dentro, mas precisa, pela primeira vez, descobrir o que vai fazer da vida."