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Clube do Livro: Carol Marra compartilha seus livros de cabeceira

Carol Marra entra para o Clube do Livro da L’Officiel Brasil e compartilha quais são os seus livros favoritos

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Foto: Jeffy Amaral

Você saberia dizer quais são os seus livros favoritos? Conforme crescemos e amadurecemos, os livros são grandes companheiros que se empoleiram em nossas estantes e nos acompanham no dia-a-dia, seja em uma viagem de ônibus, metrô, táxi, avião… Ler é viver, respirar e se inspirar, buscando nas palavras e na imaginação, uma realidade ainda não vivida e não alcançada. Sonhar com os livros é completamente possível, e foi por isso, que a L’Officiel Brasil convidou a atriz e jornalista Carol Marra para compartilhar com nossos leitores quais são os seus livros de cabeceira em nosso Clube do Livro! Confira:

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Foto: Jeffy Amaral

A Divina Comédia (Dante Alighieri)

Texto fundador da língua italiana, súmula da cosmovisão de toda uma época, monumento poético de rigor e beleza, obra magna da literatura universal. É fato que a "Comédia" merece esses e muitos outros adjetivos de louvor, incluindo o "divina" que Boccaccio lhe deu já no século XIV. Mas também é certo que, como bom clássico, este livro reserva a cada novo leitor a prazerosa surpresa de renascer revigorado, como vem fazendo de geração em geração há quase setecentos anos. A longa jornada dantesca através do Inferno, Purgatório e Paraíso é dividida em três partes. 

Foto: Divulgação

Do amor e outros Demônios (Gabriel Garcia Marquess)

Em 1949, o convento histórico de Santa Clara seria vendido para a construção de um hotel cinco estrelas no local. E Gabriel García Márquez, um jovem repórter, é designado para acompanhar a remoção das criptas funerárias da capela. O que mais impressionou este colombiano foi o túmulo de uma menina, que o fez lembrar as lendas contadas por sua avó. Segundo ela, no Caribe, havia uma marquesinha que tinha uma “cabeleira que se arrastava como a cauda de um vestido de noiva”. Venerada por seus milagres, ela foi mordida por um cachorro e morreu de raiva. Seria aquela marquesinha de sua infância ali enterrada?

Foto: Divulgação

García Márquez conta a história da filha única de um marquês, criada no convívio de escravos e orixás, e um padre incumbido de exorcizar os demônios que se acredita terem possuído a pequena, cujos cabelos só seriam cortados em seu casamento. Do amor e outros demônios vem, assim, de uma inspiração de quase meio século. Mas sua história vai além. García Márquez viaja até a Colômbia, ainda colônia da Espanha, para compor uma história de amor, cercada por mistério, sortilégio e feitiçaria, culminando num processo instaurado na Inquisição. Novamente um tema eternizado na literatura mundial - um dos desejos que elege as paixões e atinge as raízes mais profundas do ser humano: o amor.

   

Pequeno Príncipe (Antoine de Saint-Exupéry) 

O Pequeno Príncipe é uma obra-prima que conduz o leitor a uma viagem de descobertas pela essência humana. Este clássico atemporal de Antoine de Saint-Exupéry narra a história sobre o encontro de um aviador e um menino com “cabelos da cor do ouro”. À medida que o principezinho conta ao aviador sobre sua rotina no asteroide B 612, sua rosa única, o perigo dos baobás, sua raposa e os moradores de outros planetas, um novo olhar sobre a vida e o mundo é revelado.

Foto: Divulgação

Pessoas Normais (Sally Rooney)

Na escola, no interior da Irlanda, Connell e Marianne fingem não se conhecer. Ele é a estrela do time de futebol, ela é solitária e preza por sua privacidade. Mas a mãe de Connell trabalha como empregada na casa dos pais de Marianne, e quando o garoto vai buscar a mãe depois do expediente, uma conexão estranha e indelével cresce entre os dois adolescentes ― contudo, um deles está determinado a esconder a relação.

Foto: Divulgação

Um ano depois, ambos estão na universidade, em Dublin. Marianne encontrou seu lugar em um novo mundo enquanto Connell fica à margem, tímido e inseguro. Ao longo dos anos da graduação, os dois permanecem próximos, como linhas que se encontram e separam conforme as oportunidades da vida. Porém, enquanto Marianne se embrenha em um espiral de autodestruição e Connell começa a duvidar do sentido de suas escolhas, eles precisam entender até que ponto estão dispostos a ir para salvar um ao outro. Uma história de amor entre duas pessoas que tentam ficar separadas, mas descobrem que isso pode ser mais difícil do que tinham imaginado.

   

Tudo é Rio (Carla Madeira)

Com uma narrativa madura, precisa e, ao mesmo tempo delicada e poética, o romance narra a história do casal Dalva e Venâncio, que tem a vida transformada após uma perda trágica, resultado do ciúme doentio do marido, e de Lucy, a prostituta mais depravada e cobiçada da cidade, que entra no caminho deles, formando um triângulo amoroso.

Foto: Divulgação

Na orelha do livro, Martha Medeiros escreve: “ Tudo é rio  é uma obra-prima, e não há exagero no que afirmo. É daqueles livros que, ao ser terminado, dá vontade de começar de novo, no mesmo instante, desta vez para se demorar em cada linha, saborear cada frase, deixar-se abraçar pela poesia da prosa. Na primeira leitura, essa entrega mais lenta é quase impossível, pois a correnteza dos acontecimentos nos leva até a última página sem nos dar chance para respirar. É preciso manter-se à tona ou a gente se afoga.”

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