Herdeira do trono da Holanda vive reclusa após ameaças da máfia
Catharina-Amalia é herdeira do trono da Holanda e vive reclusa no palácio após receber ameaças de um dos criminosos mais procurados da Interpol
Que perigo! A princesa herdeira da Holanda, Catharina-Amalia de apenas 20 anos, vive “trancada” no palácio de seus pais em Haia. Tudo isso, porque rumores de um possível atentado à princesa vieram à tona em 2022, quando a jovem entrou para a universidade, localizada em Amsterdã. A partir dessas ameaças, a princesa só vai às dependências do palácio escoltada por seguranças.
Catharina-Amalia é a primogênita do rei Willem-Alexander e a rainha Máxima. A família se tornou alvo da “Máfia Mocro”, que reúne as organizações mafiosas marroquinas que atuam, principalmente, na Holanda e na Bélgica.
Quem é Catharina-Amalia?
A princesa Catharina é herdeira do trono da Holanda e tem como irmãs, Alexia (18) e Ariane (17). Ela já revelou sua paixão por equitação, hóquei, esqui e piano. Além disso, em entrevistas, ela revelou que gostaria de ser cantora ou amazona, caso não fosse uma princesa em preparação para assumir a coroa.
Segundo O Globo, a preocupação em torno da segurança de Catarina-Amalia se intensificou após um erro grotesco do sistema judicial da Espanha. Um dos chefes de cartel mais procurados pela Interpol, que planejava assassinar a herdeira ao trono e o primeiro-ministro Mark Rutte, foi liberado por engano da prisão!
Karim Bouyakhrichan, líder da Máfia Mocro, foi preso em Marbella em janeiro em uma operação policial, pondo fim a uma operação que durou 5 anos. Ao saber da prisão, as autoridades holandesas apresentaram um pedido de extradição ao Tribunal Nacional da Espanha, pedindo que o líder do gangue fosse enviado de volta para a Holanda para enfrentar acusações relacionadas ao seu esquema grandioso de tráfico de drogas, diz o site.
O Tribunal Nacional de Madrid, por sua vez, aprovou o pedido, mas o Tribunal Provincial de Málaga, que tem jurisdição sobre a área onde Bouyakhrichan foi preso, se negou a prosseguir com a transferência para que ele respondesse às acusações de lavagem de dinheiro na Espanha.
As autoridades holandesas entraram com um novo pedido urgente destacando que o chefe do cartel era um dos criminosos mais procurados da Interpol. De acordo com a rádio SER da Espanha, embora o Tribunal Nacional tenha aceitado o apelo holandês, não emitiu uma ordem de detenção, o que teria garantido que Bouyakhrichan permanecesse atrás das grades até que a extradição fosse efetuada.
Assim, o criminoso desapareceu depois de ser liberto acidentalmente no meio da confusão gerada pelo pedido de extradição. Em declarações à imprensa, o ministro da Justiça, Félix Bolaños, admitiu que a fuga era uma "notícia preocupante", mas insistiu que as forças de segurança "entregarão essa pessoa à justiça o mais rápido possível".
Segundo o El País, os juízes reconheceram a possibilidade de o chefe do cartel fugir do país, mas argumentaram que medidas "menos gravosas" seriam suficientes, como fiança, retirada de seu passaporte e a obrigação de se apresentar ao tribunal a cada 15 dias. O jornal ainda disse que Bouyakhrichan compareceu regularmente ao tribunal até 1º de abril.