Luiza Brunet quebra tabus e fala sobre etarismo e maturidade
Luiza Brunet quebra tabus e celebra a maturidade, afirmando que não trocaria a vivência que conquistou por nada
Luiza Brunet, aos 62 anos, desafia os padrões de beleza e enfrenta o etarismo com uma postura firme e decidida. Durante mais um Carnaval na Marquês de Sapucaí, a modelo e empresária compartilhou sua reflexão sobre envelhecer e a importância de valorizar a maturidade. Ela não tem medo de exibir sua idade e celebra a liberdade conquistada com o tempo, afirmando que não trocaria suas vivências por nada.
Com mais de 30 anos de Carnaval, Luiza relembra suas inesquecíveis participações em desfiles icônicos, como Beija-Flor, Portela e Imperatriz Leopoldinense. Cada desfile foi uma oportunidade de dar voz a causas importantes, como a luta contra a violência doméstica, que ganhou destaque com o gesto simbólico do sinal vermelho.
Ao comentar sobre o etarismo no meio artístico, Luiza também exalta o trabalho de outras mulheres que, assim como ela, mostram que a idade é apenas um número. Ela aplaude atrizes como Demi Moore e Fernanda Torres, que, com talento e confiança, desafiam a ideia de que a juventude é um requisito para o sucesso. Para Luiza, essas mulheres são exemplos de poder e resistência.
No entanto, a empresária faz uma crítica ao patriarcado ainda dominante no universo dos prêmios e das oportunidades para mulheres. Ela aponta que a indústria favorece a juventude, muitas vezes desconsiderando a experiência e a sabedoria que mulheres mais maduras possuem. Mas, para ela, isso é irrelevante a verdadeira força de uma mulher vem de sua consciência e autoconfiança. "Tenho 62, quase 63 anos, e não tenho vergonha nenhuma de dizer isso. Sou uma mulher livre, consciente dos meus direitos, pronta para a vida. Não trocaria a maturidade e a vivência que conquistei ao longo dos anos por nada. Cada etapa da nossa trajetória constrói um mosaico da nossa história – e isso é maravilhoso". revelou a quem.
Com um olhar firme e sem arrependimentos, Luiza afirma que a maturidade é um presente que ela não trocaria. A cada ano, ela se torna mais segura, mais livre e mais dona de sua própria história. Para ela, envelhecer é uma arte, um processo de evolução constante que só agrega à mulher que se conhece e se valoriza.