Megan Fox fala que hiper sexualização na mídia lhe causou traumas

Já se passaram 10 anos desde o lançamento de Garota Infernal, filme no qual Megan Fox interpretava Jennifer, uma estudante que foi possuída por um demônio. Na época, a mídia tinha todos os olhos para a atriz, que era considerada um verdadeiro sex symbol, mas toda a pressão que veio com esse título se juntou com as críticas negativas quanto ao longa, e em entrevista recente com a Et Online,  Megan assumiu que nesta fase ela teve um colapso nervoso.

“Acho que eu tive um genuíno colapso nervoso que me fez não querer fazer mais nada. Eu não queria ser vista, não queria ter que tirar fotos, não queria aparecer em revistas nem ir a tapetes vermelhos. Não seria ser vista em público, porque eu tinha certeza absoluta de que eu seria ridicularizada” conta a atriz.

Fox falou também que sentia que estava inclusa no movimento #MeToo muito antes dele acontecer, mas que as pessoas não deram importância. “Eu sinto que estava meio que na frente do movimento #MeToo antes dele acontecer, eu estava falando 'Ei, essas coisas estão acontecendo comigo e não estão bem' e todo mundo estava tipo 'Oh, bem, nós não nos importamos, você merece.' Porque todo mundo falou sobre como você estava, como se vestiu ou as piadas que fez.”

Durante a entrevista ela ainda conta que uma das cenas mais impactantes do filme, quando sua personagem foi sacrificada e morta, pareceu na época uma metáfora de sua vida “Isso realmente refletia o que eu sentia como meu relacionamento com os estúdios de cinema naquele momento. Porque eu senti que era isso que eles estavam dispostos a fazer. Literalmente me deixar morrer”.