Beleza: Quais são os cuidados para quem ama ar condicionado?
Para os amantes do ar-condicionado é muito importante não abrir mão da proteção e cuidados essenciais para a beleza. Confira!
As altas temperaturas podem ser um prato cheio para quem gosta de curtir na praia, piscina ou tomar um banho de sol, mas também exigem cuidado para quem fica dentro de casa ou no trabalho com o ar-condicionado ligado. A pele pode sofrer tanto dentro de casa quanto fora, ou ainda por conta de variações de temperatura.
“No calor, quando temos maior incidência dos raios maléficos para a pele, há uma maior tendência em danificar a pele em razão da própria temperatura (dano do raio infravermelho) e dos raios solares, causando envelhecimento acelerado e manchas. Neste caso, é importante não abrir mão da proteção e cuidados essenciais”, afirma o Dr. Danilo S. Talarico, professor do Instituto Lapidare e da Faculdade Primum (Antigo Instituto BWS) nos cursos de Dermatologia, Tricologia, Transplante Capilar (Cirurgia Capilar) e Medicina Estética. Mas os danos também podem ocorrer dentro de casa, por esse motivo, montamos um guia de como proteger a pele. Confira!
Ar-condicionado
De modo geral, qualquer ambiente que conte com esse aparelho sofre com a redução da umidade do ar e, com isso, a pele e os cabelos ficam mais ressecados. “Os aparelhos resfriadores de ambiente utilizam da redução da umidade do ar do ambiente para junto reduzir a temperatura do local, se expor a essas excessivas condições podem ter repercussões negativas”, afirma o Dr. Danilo S. Talarico.
Segundo a dermatologista Dra. Cintia Guedes, ficar por longos períodos em um ambiente resfriado por ar condicionado pode causar o ressecamento da pele, tornando o tecido cutâneo mais propenso a coceiras e dermatite por pele seca. “Então, a pele tende a ficar mais ressecada, opaca, com falta de brilho e descamação”. Para combater o problema, a hidratação é a palavra-chave. “Hidrate a pele do rosto e do corpo com hidratantes específicos. Beba água e não se esqueça dos hidratantes labiais”, diz a dermatologista. O uso de hidratantes que ajudem a manter a função de barreira da pele.
Exposição solar direta
A exposição solar direta é importante para a produção de vitamina D, mas não pode haver exageros. “O protetor solar é a forma mais segura de proteção contra as radiações solares. Pesquisas descobriram que o guarda-sol não consegue bloquear as radiações e oferece, no máximo, FPS 8. Além disso, os danos causados pelos raios solares são muitos. Por exemplo, a radiação UVA é a principal produtora de radicais livres, sendo capaz de atravessar nuvens, vidros e penetrar profundamente na pele, chegando até as células da derme, o que pode causar desde lesões mais simples até câncer de pele, além deste tipo de radiação ser o principal responsável pelo envelhecimento precoce e o surgimento de manchas e rugas. Já a radiação UVB deixa a pele vermelha e queimada, danifica a epiderme e é mais abundante entre as 10 da manhã e as 4 da tarde, sendo capaz de atravessar o bloqueio dos filtros químicos e aumentar o risco de cancerização”, explica a dermatologista.
Qual protetor usar? “Deve ser um produto com no mínimo FPS 30 e que deve ser reaplicado a cada duas horas – e a cada saída do mar. Os acessórios como bonés, chapéus, óculos, roupas de proteção UV também devem ser usados. Mas, o mais importante, é evitar a exposição direta demasiada”, conta o Dr. Danilo S. Talarico. “Devemos também proteger a pele contra os danos do calor e, para isso, devemos usar o ativo OTZ 10. Essa substância tem ação antioxidante e protege a pele principalmente dos raios UVA, Infravermelho A (calor) e luz visível, neutralizando os radicais livres”, explica a farmacêutica Maria Eugênia Ayres.
Banhos de mar
O maior cuidado continua sendo o uso do fotoprotetor (e atenção: você precisará reaplicar após sair da água). Também fique de olho se se a água está própria para banhos de mar. Se houver alguma ferida ou corte na pele, o contato com a água do mar pode contribuir para o surgimento de micoses. “Nesse caso, o melhor é evitar”, diz a Dra. Cintia. Agora, se a água estava própria e você usou certinho o protetor, depois de tirá-lo e tomar banho, sua pele precisará ser hidratada, então use e abuse de produtos com ação revitalizante. Para os cabelos, o leave-in é uma alternativa, principalmente aqueles com proteção solar e térmica, como. O produto pode ser usado para proteger e reparar os danos, com ação reconstrutora para todos os fios de cabelo.
Banhos de piscina
Antes de entrar na piscina, é necessário evitar o uso de esfoliantes e sabonetes abrasivos, o que pode tirar a proteção natural da pele. “Na piscina, podemos pegar doenças causadas por: vírus, como verrugas e molusco contagioso (bolinhas duras umbilicadas que surgem e vão aumentando em quantidade); fungos, como as micoses de pele (conhecida como pano branco) ou a candidíase vaginal, comum em mulheres que passam muito tempo com o biquini ou maiô molhados; e alergia, no caso da dermatite de contato pela presença de produtos químicos utilizados para a purificar a água da piscina”, explica a Dra. Paola. “Os cuidados para evitar infeção por fungos são: sempre se secar bem após o mergulho e não permanecer com roupas úmidas por períodos prolongados.
Já as infecções virais são mais difíceis de controlar. Se a água estiver contaminada, há risco de contaminação. O ideal é tomar um banho e se secar bem quando sair da piscina”, explica a médica. “É essencial também ingerir muita água, antes e durante o banho de piscina, o que mantém a hidratação do corpo. Não se esqueça de proteger os cabelos também com produtos que neutralizam os efeitos do sol e do cloro da piscina”, diz a Dra. Paola. “É importante também utilizar produtos antioxidantes, com ativos que agem profundamente na pele e neutralizam os radicais livres, como Ascorbosilane C e Alistin. Por via oral, para aumentar as defesas da pele, podemos usar FC Oral, com ação anti-inflamatória, e Bio-Arct e Glycoxil para ação antioxidante”, finaliza a farmacêutica Maria Eugênia Ayres.