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Gordura localizada: novos métodos para melhores resultados

Nova geração! As plataformas mais cobiçadas para tratar depósitos de gordura ganharam atualizações que refinam e ampliam seus resultados.

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Entra ano, sai ano e uma das reclamações mais recorrentes quando o assunto é corpo segue em pauta: os pequenos depósitos de gordura, tão fáceis de conquistar, mas difíceis de perder. Nos flancos, na barriga e no interno das coxas, principalmente.

Duas plataformas já muito populares entre os brasileiros, o Emsculpt e o Coolsculpting, são amplamente usadas para tal questão e com muito sucesso. Elas agora estão com ponteiras novas, sessões otimizadas e melhor potência.

Foto: Pexels

Malhando deitada 2.0

O Emsculpt Neo é um aparelho de body shaping. Ou seja, é usado para melhorar o contorno corporal de forma não invasiva. Ele combina processos que estimulam a queima de gordura e o fortalecimento muscular, simultaneamente. Sua tecnologia é de radiofrequência sincronizada (a novidade) e de HIFEM + (campo eletromagnético de alta intensidade). As sessões duram 30 minutos e o sensorial pode variar de pessoa para pessoa, e também de acordo com a intensidade dos impulsos programados na máquina. Basicamente, você vai observar a área esquentar e contrair. Pacientes relatam que as sessões de glúteos são mais “confortáveis”, se comparadas às de abdômen. Sobre os resultados, estudos clínicos divulgados pela BTL, empresa responsável pelo aparelho, mostram uma média de 30% de redução de gordura subcutânea após o ciclo completo, além de 25% de crescimento de volume muscular na área de aplicação. “A ação da radiofrequência melhora também a flacidez”, diz Renata Porphirio, médica na Clínica Giovana Moraes. “São indicadas quatro sessões, com intervalos semanais, mais duas de manutenção. Existem pessoas, entretanto, que fazem outras sessões de manutenção, uma vez por mês, para prolongar o aspecto”, explica Renata. O resultado aparente do tratamento não é tão rápido. São 60 dias para você perceber o melhor desempenho do Emsculpt Neo na definição de músculos e 90 dias na queima de gordura. Definição da barriga, bumbum empinado, coxas mais torneadas e braços malhados são as maiores razões para as pessoas estarem se jogando na técnica. Agora com uma nova ponteira também é possível trabalhar os flancos. Suas contraindicações são para mulheres grávidas, pacientes oncológicos e com próteses metálicas no local de tratamento. Além da estética, o aparelho pode ser indicado para pessoas que sofreram fraturas, em sua recuperação muscular, e para atletas profissionais, aprimorando os resultados dos treinos.

Foto: Pexels

Nova geração de resfriamento

Quando o Coolsculpting chegou ao Brasil, e já faz mais de uma década que isso ocorreu, só se falava dele como uma “lipoaspiração sem cortes”. Depois da empolgação, com resultados animadores pela perda de gordura, principalmente da barriga, algo sem esforço e sem precisar de anestesia e outros cuidados cirúrgicos, veio a onda de críticas. Elas surgiram não pela plataforma Coolsculpting em si, mas pela tecnologia: a criolipólise. Congelar a gordura para assim eliminá-la por meio das fezes, ao longo de alguns meses, deu lugar às queixas de queimaduras, necroses e infecções. O motivo? Diversas máquinas de criolipólise usadas em clínicas estéticas sem a presença de um médico e sem as devidas proteções, como uma manta para separar a ponteira da pele (o que ocasionou muitos acidentes graves). Mesmo assim, a plataforma original, registrada como Coolsculpting, continuou fazendo muito sucesso, já que ela, quando aplicada por um médico, seguia bastante segura.

Com o passar dos anos, o Coolsculpting foi evoluindo e refinando processos e resultados. Por exemplo, a sucção da ponteira, que permite que o congelamento das células de gordura ocorra, é muito mais confortável. Elas também contam com tamanhos variados, o que facilita o acoplamento em mais áreas do corpo – até mesmo na papada. “Sobre a manta usada para proteger a pele contra queimaduras do frio, agora ela é mais fina, de açúcar, e mais fácil de usar. Tudo isso, no entanto, não exclui completamente os efeitos colaterais que o tratamento tem, mesmo que baixos. Ser aplicado por um médico, que é a melhor pessoa para entender a anatomia do paciente, é mandatório”, diz o cirurgião plástico Gerson Luiz Julio, do Ateliê Beauty.

Durante o procedimento você pode sentir puxões, frio intenso, ardência, dor e câimbras no local de tratamento. Com o passar dos minutos tudo isso tende a diminuir, pois a área fica dormente com o frio. Após, vermelhidão, inchaço, branqueamento, hematoma, rigidez, formigamento, ardência, sensibilidade dolorosa, câimbras, coceira, sensibilidade e dormência da pele podem ser sentidos. Os efeitos mais sérios são raros, como hiperplasia paradoxal, dor de início tardio, queimaduras, sintomas vasovagais (como fraqueza, tontura, palpitações), enrijecimento subcutâneo, hiperpigmentação e hérnia.

As contraindicações englobam pessoas que sofram com crioglobulinemia, doença de aglutininas a frio ou hemoglobinúria paroxística a frio. Ele não é indicado também para gestantes e é importante salientar que não é um tratamento para a obesidade e sim para pequenos acúmulos persistentes de gordura.

Assim como o Emsculpt Neo, o Coolsculpting não entrega um resultado imediato. A maioria dos pacientes os apresenta entre dois a seis meses após o tratamento, que consiste em uma sessão de até 60 minutos. A pessoa seguirá eliminando as células de gordura por meio das fezes por até seis meses depois do tratamento, porém de forma imperceptível, ou seja, sem desconforto intestinal.

Foto: Reprodução / Instagram @_jeanettemadsen_

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