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Pele saudável: nova técnica rejuvenesce em até 30 anos!

Na técnica que pode ser usada para obter uma pele saudável, células foram expostas à moléculas que invertem seu desenvolvimento e podem atingir um rejuvenescimento de até 30 anos. Descubra tudo sobre o assunto!

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Foto: Reprodução/Instagram @thesilverlining_1970

Quando o assunto é jovialidade da pele, existem pontos a serem analisados, assim como grandes questionamentos e muita curiosidade. Recentemente, através de uma pesquisa feita pelo Instituto Babraham, na Inglaterra, um método foi desenvolvido para que as células da pele humana ''voltem no tempo'' em quase 30 anos, assim, retrocedendo o relógio do envelhecimento sem que haja a perda de cada função especializada. Mas como exatamente isso acontece? O trabalho dos pesquisadores conseguiu restaurar parcialmente a função de células mais velhas, bem como rejuvenescer as medidas moleculares da idade biológica. 

A pesquisa foi publicada no começo de abril na revista eLife e, embora esteja em um estágio inicial, pode revolucionar a medicina regenerativa e o melhor é que seus resultados não estão relacionados apenas a fins estéticos. Segundo o dermatologista Dr. Daniel Cassiano, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, com esse método, os pesquisadores puderam atrasar o relógio biológico das células da pele, criando células-tronco a partir de células maduras, que podem ser usadas para tratar doenças da pele no futuro. “À medida que envelhecemos, a capacidade de funcionamento de nossas células diminui e o genoma acumula marcas de envelhecimento. As pesquisas em Biologia Regenerativa visam reparar ou substituir células, incluindo as antigas”, acrescenta o médico.

Foto: Reprodução/Instagram @amy_sall

Como funciona o processo?

Uma das ferramentas mais importantes na biologia regenerativa é a capacidade de criar células-tronco 'induzidas'. O processo é resultado de várias etapas, cada uma apagando algumas das marcas que tornam as células especializadas. “O novo método, baseado na técnica vencedora do Prêmio Nobel que os cientistas usam para produzir células-tronco, supera o problema de apagar completamente a identidade celular ao interromper a reprogramação em parte do processo. Isso permitiu que os pesquisadores encontrassem o equilíbrio preciso entre a reprogramação das células, tornando-as biologicamente mais jovens, enquanto ainda eram capazes de recuperar sua função celular especializada”, explica o Dr. Daniel.

Em 2007, o cientista Shinya Yamanaka foi o primeiro a transformar células normais (que possuem função especializada) em células-tronco (que tem capacidade de se desenvolver em qualquer tipo de célula), e esse processo leva cerca de 50 dias usando quatro moléculas-chave, chamadas fatores Yamanaka. O novo método, chamado 'reprogramação transitória da fase de maturação', expõe as células a esses fatores Yamanaka por apenas 13 dias e então as alterações relacionadas à idade são removidas e elas perdem temporariamente sua identidade. "As células parcialmente reprogramadas tiveram tempo para crescer em condições normais, para observar se a função específica das células da pele retornou. A análise do genoma mostrou que as células recuperaram marcadores característicos das células da pele (fibroblastos), e isso foi confirmado pela observação da produção de colágeno nas células reprogramadas”, explica o médico.

Para mostrar que realmente houve o rejuvenescimento das células, os pesquisadores procuraram mudanças nas características do envelhecimento. Segundo o estudo, a compreensão do envelhecimento em nível molecular progrediu na última década, dando origem a técnicas que permitem medir mudanças biológicas relacionadas à idade nas células humanas. “Os cientistas conseguiram aplicar isso ao experimento para determinar a extensão da reprogramação alcançada pelo novo método", diz o Dr. Daniel. Os pesquisadores analisaram várias medidas de idade celular. O primeiro é o relógio epigenético, onde as marcas químicas presentes em todo o genoma indicam a idade. O segundo é o transcriptoma, todas as leituras de genes produzidas pela célula. “Por essas duas medidas, as células reprogramadas corresponderam ao perfil de células 30 anos mais jovens em comparação com conjuntos de dados de referência”, explica.

Ainda segundo o médico, as aplicações potenciais desta técnica dependem das células não apenas parecerem mais jovens, mas também funcionarem como células jovens. “Os fibroblastos produzem colágeno, uma molécula encontrada nos ossos, tendões e ligamentos da pele, ajudando a fornecer estrutura aos tecidos e curar feridas. Os fibroblastos rejuvenescidos produziram mais proteínas de colágeno em relação às células controle que não passaram pelo processo de reprogramação. Os fibroblastos também se movem para áreas que precisam de reparo. Os pesquisadores testaram as células parcialmente rejuvenescidas criando um corte artificial em uma camada de células em um prato. Eles descobriram que seus fibroblastos tratados se moviam para a lacuna mais rapidamente do que as células mais velhas. Este é um sinal promissor de que um dia essa pesquisa poderá ser usada para criar células que são melhores na cicatrização de feridas”, diz o médico.

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Muito além de estética

No futuro, essa pesquisa também poderá abrir outras possibilidades terapêuticas; os pesquisadores observaram que seu método também teve um efeito em outros genes ligados a doenças e sintomas relacionados à idade. O gene APBA2, associado à doença de Alzheimer, e o gene MAF com papel no desenvolvimento da catarata, mostraram alterações em níveis de transcrição juvenis. “Os resultados representam um grande passo na compreensão da reprogramação celular. O trabalho mostrou que as células podem ser rejuvenescidas sem perder sua função e que o rejuvenescimento procura restaurar alguma função das células velhas. Há a expectativa de que, no futuro, poderemos identificar genes que rejuvenescem sem reprogramação e que sejam direcionados para reduzir os efeitos do envelhecimento ", diz o médico.

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Encarando os sinais do amadurecimento

Enquanto a novidade ainda não está disponível em termos práticos em novas possibilidades terapêuticas, os médicos sugerem que os tratamentos das alterações devem ser acompanhados por especialistas. Peles mais maduras e com sinais de envelhecimento cronológico e danos pelo sol podem necessitar de diversos tipos de tratamentos, desde os menos aos mais invasivos, para agir na superfície da pele (melhorando sua qualidade), no estímulo do colágeno (tratando a flacidez e as fibras elásticas) e, se for da vontade do paciente, com intervenções cirúrgicas para tratar graus mais avançados.

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Para apostar:

Entre as novidades que visam melhorar a qualidade da pele, está a hidrodermoabrasão da tecnologia HydraFacial: “Baseado no conceito de Beauty Health, que consiste em melhorar a aparência da pele ao mesmo tempo em que promove manutenção da saúde do tecido cutâneo, o procedimento HydraFacial é uma experiência única, feita com um equipamento de hidrodermoabrasão, que é realizado em (pelo menos) 30 minutos, com (pelo menos) 3 etapas, suficientes para conferir a melhor pele da sua vida. O equipamento conta com a exclusiva e patenteada tecnologia Vortex-Fusion, que gera um efeito de vórtice para expelir e remover facilmente as impurezas da pele enquanto confere hidratação, o que é o principal ponto para diferenciar a experiência de uma microdermoabrasão ou limpeza de pele – que cutuca, lesiona e faz a pele arder. Hydrafacial, pelo contrário, não machuca, não resseca, não tem tempo de inatividade. É um procedimento completamente indolor, que garante uma pele mais saudável, hidratada, com mais viço e um toque macio e suave”, afirma a dermatologista Dra. Mônica Aribi, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Recomenda-se a realização de sessões mensais ou conforme orientação do seu especialista para ajudar a manter os resultados e continuar a promover a restauração natural – e saúde – da pele.

Já em casa, a tecnologia nutri e dermocosmética pode ajudar. Nos cremes, ativos como resveratrol são fundamentais. O Pearly Booster Resveratrol, da Be Belle, é um sérum nutritivo capaz de atuar profundamente no tecido cutâneo para conferir benefícios rapidamente perceptíveis graças a sua bionanotecnologia exclusiva em forma de pérolas. O produto tem alto poder antioxidante e traz como destaque em sua composição o Trans-Resveratrol, o Óleo de Romã, e o Ácido Hialurônico. Dessa forma, o Pearly Booster Resveratrol é capaz de hidratar profundamente, prevenir e reduzir rugas e flacidez, promover efeito lifting, minimizar inflamações, reestruturar as fibras de colágeno e elastina, conferir ação antioxidante e promover clareamento para tornar a pele mais nutrida, luminosa, firme, jovem e elástica. “Na fórmula oral, Exsynutriment, o silício orgânico de Mônaco, tem elevada biodisponibilidade para estimular fibroblastos, aumentando a produção de proteínas estruturais, incluindo colágeno, elastina e ácido hialurônico”, completa a farmacêutica Patrícia França, gerente científica da Biotec Dermocosméticos.

Para estimular o colágeno, os injetáveis representam o que há de mais específico e direcionado. Lasers, ultrassons e todo arsenal tecnológico do consultório de Dermatologia também ajudam. Segundo o dermatologista Dr. Abdo Salomão Jr., membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, existem muitos lasers que vão agir profundamente sem tirar o paciente da sua rotina (isto é, sem necessidade de repouso), como é o caso do Multistation, que consegue fazer um bioestímulo de colágeno aquecendo as camadas mais profundas, ou a novidade do laser ultrarrápido Pico Ultra 300. “Esse laser de picossegundos promove uma reorganização das fibras de colágeno, além de aumento da produção dessas proteínas de sustentação da pele. Tudo isso sem danificar a primeira camada da pele, o que traz uma grande vantagem, já que promove um rejuvenescimento sem downtime, ou seja, sem afastar o paciente das atividades diárias”, finaliza o Dr. Abdo.

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