Remodelamento Corporal: tudo sobre a tendência não cirúrgica!
Remodelar o corpo e esculpir a silhueta nunca foi tão fácil! Entenda tudo sobre o conjunto de técnicas que tem conquistado o coração das mulheres
Remodelamento Corporal é o procedimento mais amado do momento! O conjunto de técnicas não cirúrgicas para remodelar o corpo, esculpir a silhueta e tratar a gordura localizada, cresceu significativamente nos últimos anos com o surgimento de novas tecnologias como a criolipólise, radiofrequência e campo eletromagnético para estímulo muscular.
Tudo parece ser muito fácil e prático, mas fica o questionamento: será que é realmente possível remodelar o corpo sem precisar de cirurgia plástica? Conversamos com o dermatologista Dr. Renato Soriani, expert em tecnologias dermatológicas e criador de técnicas que são usadas no mundo todo (como MD Morpheus e Onda 2.0) para entender porque as técnicas de remodelamento corporal têm feito tanto sucesso nos consultórios médicos.
Segundo Dr. Renato, o remodelamento corporal minimamente invasivo pode ser definido como um conjunto de procedimentos que utiliza técnicas não cirúrgicas ou semi-cirúrgicas para os tratamentos de problemas corporais como gordura localizada e celulite. O processo realizado para o remodelamento é simples e não exige internação da paciente.“A maioria delas é realizada com anestesia tópica ou local, sem necessidade de sedação. Os procedimentos são executados na maioria das vezes sem cortes ou apenas por pequenos orifícios de entrada na pele do paciente. A recuperação costuma ser mais curta, mais prática e mais confortável”, comenta.
Como parte das estratégias para combater a celulite, flacidez e outros inimigos da mulher moderna, estão disponíveis diferentes tecnologias. É possível realizar o procedimento através de tratamentos injetáveis (Sculptra, Elleva ou Radiesse) e os preenchedores à base de ácido hialurônico, com uso crescente no remodelamento da região glútea por exemplo. Além disso, existem opções próprias para gordura localizada, como a criolipólise que melhora o tônus muscular. Para a flacidez, pode-se recorrer a procedimentos como Morpheus, Bodytite e Onda Coolwaves.
Explicando como funciona cada técnica, Dr. Renato Soriani detalha que os bioestimuladores de colágeno (Sculptra, Radiesse, Elleva) são procedimentos injetáveis e são necessárias de 1 a 3 aplicações com intervalos mensais e seus efeitos são mantidos por 9 a 12 meses. Os preenchedores de ácido hialurônico são usados especialmente no glúteo, buscando remodelar o seu volume e suavizar celulites, seu método de aplicação e duração é semelhante ao dos bioestimuladores de colágeno. Com relação ao Morpheus, o dermatologista explica: "Essa é uma radiofrequência microagulhada de alta performance. Ela atua através do remodelamento do colágeno e da gordura, em todas as regiões do corpo. A sua aplicação multidimensional (MD Morpheus) é capaz de otimizar ainda mais os seus resultados; são recomendadas 3 a 5 sessões com intervalos médios de 45 a 60 dias; os resultados podem ser mantidos por 12 a 24 meses.”
Existe também o Bodytite, que utiliza a radiofrequência como base e sua aplicação é realizada através de pequenos orifícios realizados na pele sob anestesia local. Ele promove a melhora tanto da flacidez quanto a redução da gordura localizada. Geralmente são indicadas sessões a cada 6 a 12 meses. Uma a duas sessões podem oferecer resultados satisfatórios e duradouros, entre 2 a 5 anos. A tecnologia do Onda Coolwaves, trazida por Dr. Renato, age através de um sistema patenteado e exclusivo de micro-ondas com alta frequência. Ela reduz a gordura localizada, melhora a flacidez e tem eficácia documentada por estudos científicos no tratamento da celulite. E por fim, o protocolo Onda 2.0 surge como um facilitador da técnica de remodelamento, de forma mais rápida e eficaz. Geralmente são indicadas de 6 a 8 sessões com intervalos quinzenais a mensais. A aplicação é basicamente indolor e não precisa de recuperação.
Dependendo do critério médico, essas tecnologias podem ser combinadas e costumam apresentar bons resultados quando a sua indicação é realizada de forma precisa e consciente. “Alguns casos terão melhores resultados com procedimentos cirúrgicos. No entanto, o número de pacientes que não desejam este tipo de procedimento é crescente. Desde que o médico explique claramente as diferenças entre ambos, esta opção pode ser feita com muita tranquilidade”, complementa o dermatologista.
Há possibilidades de o procedimento de remodelamento corporal substituir cirurgias plásticas, principalmente nos casos menos intensos, como uma flacidez leve associada à pouca gordura no abdome, por exemplo. O tempo de recuperação pode variar, dependendo do nível de intervenção da técnica utilizada durante o procedimento. No caso de injetáveis, hematomas podem acontecer e exigir algumas semanas longe do sol, enquanto em técnicas como o Bodytite, é necessário que a paciente use cintas de compressão e evite atividade física mais intensa nas primeiras semanas. Em todos os casos, a dor após o procedimento costuma ser bem tolerada e não caracteriza um incômodo frequente para o paciente.