Mulheres reais: diversidade é a nova causa das bonecas Barbie
O que será que aconteceu com aquela boneca que sempre fora exemplo de uma beleza “padrão” que encantava as crianças nos anos 70 e 80?
Desde os anos de 2005, a Barbie, a boneca mais famosa do mundo, veio se transformando e se parecendo cada vez mais com suas compradoras, passando a ter diferentes silhuetas e diferentes coloridos nos cabelos, olhos e peles, chegando a fazer parte de uma coleção em mais de 170 estilos.
Para os novos tempos, agora em 2020, uma nova versão sua levantando, desta vez, a bandeira da igualdade e inclusão. As crianças agora vão poder comprar uma Bárbie real, com as características próprias do ser humano.
Elas chegam, assim, em versões sem braço, sem perna, sem cabelo, com vitiligo, em cadeiras de rodas, tal qual na vida real - tão real que como exemplo, antes de fabricarem a versão com a doença do vitiligo, a fábrica consultou um dermatologista especializado de modo que pudesse retratar perfeitamente as manchas típicas que se espalham pelo corpo neste caso.
Essa evolução, segundo a Mattel, se dá por sentirem que as crianças precisam conviver com a realidade do mundo em que vivem. Além disso, pretendem inspirar as meninas desta nova geração a serem mais criativas se identificando com o seu próprio biotipo. Decidiram apostar nesta necessidade, partindo inclusive de seus próprios dados que comprovam que em 2019 seu modelo mais vendido foi uma boneca negra com cabelo afro.
As novas bonecas da coleção “Fashionistas” chegam ao Brasil no primeiro trimestre de 2020, com preços que variam em torno de R$79,99. Por enquanto, alguns modelos podem ser encontrados na Amazon.