O filme que Viola Davis se arrependeu de ter feito
Viola Davis revelou qual trabalho ela gostaria de não ter feito
Viola Davis, uma das atrizes mais aclamadas de sua geração, revelou seus sentimentos conflitantes sobre seu papel no filme "Histórias Cruzadas". Embora o filme, lançado em 2011, tenha sido um sucesso crítico e de bilheteria, Davis expressou arrependimento por ter participado da produção, devido à forma como a história foi contada.
Em uma entrevista à revista Vanity Fair em 2020, Viola Davis compartilhou seu ponto de vista sobre como o filme falhou em retratar de maneira autêntica as experiências das mulheres negras na década de 1960. “Eu sinto que, no final do dia, não eram as vozes das empregadas que foram ouvidas,” afirmou Davis. Ela explicou que o foco da narrativa estava mais inclinado para os personagens brancos e suas jornadas de redenção, em vez de dar ênfase às vidas e lutas das empregadas domésticas negras.
Apesar de seu arrependimento, Davis reconheceu que "Histórias Cruzadas" teve um impacto significativo em sua carreira, ajudando a solidificar sua posição em Hollywood. No entanto, ela ponderou sobre a importância de escolher projetos que realmente ressoem com suas crenças pessoais e que tragam à tona histórias autênticas e diversas. "Há muitas pessoas que querem ser porta-vozes. Mas eu não quero fazer um filme que não esteja pronto para contar toda a verdade", declarou Davis em uma entrevista ao New York Times.
Olhando para o futuro, Viola Davis enfatizou a necessidade de narrativas mais equilibradas e autênticas em Hollywood, que reflitam verdadeiramente as experiências das pessoas de cor. Ela expressou seu compromisso em participar de projetos que representem essas vozes de maneira justa e honesta.
"Histórias Cruzadas" pode ter sido um passo importante na carreira de Viola Davis, mas sua reflexão crítica sobre o filme destaca a importância de contar histórias que realmente representem as vozes marginalizadas. Sua perspectiva contínua serve como um lembrete poderoso de que a busca por autenticidade e verdade nas narrativas é essencial para a evolução da indústria cinematográfica.