Desempenho sexual: especialista dá dicas para homens com 40+
O desempenho sexual masculino após os 40 anos pode enfrentar desafios. Diante dessa realidade, especialista lista dicas fundamentais. Confira!
O desempenho sexual masculino após os 40 anos pode enfrentar desafios. Segundo um estudo da Annals of Internal Medicine, 40% dos homens enfrentam problemas de impotência após os 40 anos. Além disso, conforme reportagem da BBC News, um em cada dez homens no mundo não está satisfeito com seu desempenho na cama.
Diante dessa realidade, o Dr. Vitor Mello, biomédico e especialista em estética íntima masculina, compartilha seis dicas fundamentais para não só melhorar o desempenho sexual, mas também promover a saúde e o bem-estar masculinos de maneira abrangente.
Exercícios físicos
A atividade física regular é fundamental para a saúde sexual masculina, com estudos mostrando uma correlação positiva entre exercício e função erétil. “Exercícios, especialmente aqueles que melhoram a circulação sanguínea e a saúde cardiovascular, como corrida e natação, podem aumentar diretamente a capacidade de manutenção de ereções”, explica Vitor. “O exercício regular tem sido associado a melhorias na produção de testosterona e na redução do risco de disfunção erétil”, completa.
Testosterona
“A testosterona, sendo o principal hormônio sexual masculino, tem um papel indiscutível na saúde sexual. Sinais de baixa testosterona incluem, mas não se limitam a, baixa libido, dificuldade em manter ereções e fadiga”, afirma o especialista. Ele ainda alerta para o acompanhamento médico, enfatizando a necessidade de avaliação dos níveis de testosterona através de exames de sangue chegados aos 40 anos.
Reposição Hormonal
Para indivíduos com hipogonadismo ou baixos níveis de testosterona confirmados clinicamente, a terapia de reposição hormonal (TRH) pode ser considerada. “As modalidades de TRH variam desde injeções intramusculares, adesivos transdérmicos, géis, até implantes subcutâneos”, elucida. “Cada método tem suas vantagens e limitações, e a escolha deve ser personalizada com base nas preferências do paciente, perfil de efeitos colaterais, e objetivos de tratamento”, reforça o especialista.
“Abordar a saúde sexual masculina requer uma compreensão holística que integre conhecimento técnico com uma visão compreensiva das necessidades individuais. Ao implementar estas estratégias, fundamentadas na ciência e na prática clínica, homens de todas as idades podem alcançar não apenas uma melhoria em seu desempenho sexual, mas também um aumento significativo em sua qualidade de vida”, finaliza Vitor.
Controle do estresse
“O impacto do estresse sobre a função sexual é bem documentado. O estresse crônico pode levar a alterações nos níveis de hormônios, como cortisol, que, em excesso, pode suprimir a produção de testosterona”, evidencia o especialista. Estratégias de redução de estresse, como meditação e práticas de mindfulness, têm mostrado eficácia na melhoria da saúde sexual, reduzindo a ansiedade e melhorando a qualidade das ereções.
Nutrição e saúde sexual
“A nutrição desempenha um papel crítico na saúde sexual masculina, influenciando desde a função erétil até a produção de hormônios”, diz Mello. Uma dieta rica em antioxidantes, por exemplo, encontrados em frutas e vegetais, pode melhorar a saúde endotelial, crucial para a manutenção de ereções saudáveis.
Alimentos ricos em ácidos graxos ômega-3, como peixes gordurosos, são conhecidos por suas propriedades anti-inflamatórias e benefícios cardiovasculares, diretamente relacionados à função erétil. A redução do consumo de alimentos processados, ricos em açúcares e gorduras saturadas, é essencial, visto que estes podem levar à disfunção endotelial e, consequentemente, a problemas de ereção.
Qualidade do sono
O sono desempenha um papel crucial na regulação hormonal, incluindo os hormônios sexuais. “A privação do sono pode levar a uma diminuição nos níveis de testosterona, afetando negativamente a libido e a função erétil”, diz Vitor. Estudos indicam que homens que dormem menos de 5 horas por noite apresentam níveis significativamente reduzidos de testosterona em comparação com aqueles que têm uma noite completa de descanso.