Ermenegildo Zegna apresenta coleção de Primavera/Verão 2021
XXX é o reflexo do conforto e aconchego existentes entre o homem e a natureza, e presentes no DNA de Ermenegildo Zegna
Em comemoração ao seu 110º aniversário, Ermenegildo Zegna apresenta sua coleção de primavera/verão 2021 reavaliando seus valores fundamentais e seu olhar responsável em um momento bastante singular para toda a humanidade: ocasião para reconsiderar as razões da própria presença neste mundo, e o valor de suas próprias ações para o bem-estar coletivo do planeta e seus habitantes.
Intitulada XXX, através de roupas e uma forma diferente de apresentá-las - fundindo uma experiência digital e ao vivo, o projeto é uma exploração do vínculo único entre natureza e máquina, cuja ligação é o próprio homem como um sensível e ser sensato.
Tendo começado como uma fábrica de têxteis para posteriormente abranger a confecção de roupas, a Ermenegildo Zegna, desde o seu início, teve uma forte conexão com a natureza, vista não apenas como fornecedora de recursos e matérias-primas, mas também como uma riqueza única de diversidades a preservar - daí o Oasi Zegna.
Filmado no arquetípico Lanificio Zegna de Trivero e no Oasi, o desfile de moda é um fluxo subjetivo que atravessa terras e corredores, a céu aberto e a planta operacional para finalmente criar uma realidade singular onde o elemento natural e o têxtil tear funde-se em harmonia dinâmica, enquanto as roupas definem perfeitamente novas categorias e novas soluções. Fiel à mentalidade #UseTheExisting que segue informando as ações da Zegna não só no que diz respeito à produção de tecidos, o desfile acontece em lugares que existem e que falam profundamente do ethos Zegna, enfatizando uma produção responsável.
Fluidez e precisão são fatores que permeiam a coleção, tanto nas formas quanto nas escolhas cromáticas. Os volumes são líquidos e generosos, em amálgamas inefáveis e impalpáveis de argila, amarelos de prímula, rosas de hortênsia, cinzas de sienita, azuis de pedra de rio, verdes de carabus e negros de ardósia; os materiais são leves, mas firmes - lã, cânhamo, fibras em bruto, linho, papel / seda, napa de papel e lãs. Experimentando ombros caídos, golas abaixadas, formas em camadas e um senso poético de funcionalidade expressa por bolsos grandes e zíperes que permitem a expansão dos volumes, Alessandro Sartori estende a busca da indumentária por novas categorias híbridas que definem sua visão de Zegna.
Inspirado na osmose de diferentes mundos, ele corta agasalhos em camisas e vice-versa, permitindo ao usuário uma total liberdade de combinação e interpretação no que se refere às peças. O que se percebe é uma sensação de descontração fluida e descontrolada, sublinhada pelos maciços de gola alta que substituem as camisas sob blazers e jaquetas, pelos casacos de lã e calças líquidas que desenham uma silhueta alongada e despreocupada. Mocassins arredondados com sola maciça e sandálias marcam os looks. As estampas tie dye enriquecem as camadas de cores e texturas, sugerindo mais uma mimese entre o homem e a natureza.
“Um momento como este pode facilmente levar à glorificação da precisão impecável da máquina'' diz o diretor artístico Alessandro Sartori. ''mas na Zegna, no respeito de uma tradição humanista profundamente italiana, acreditamos que o ser humano está sempre no centro , em harmonia com a natureza. São a sensibilidade e a criatividade, qualidades humanas por excelência, que tiram o máximo das máquinas. Sem o homem, tudo seria sem alma. Este projeto reflete esta união de sensibilidades, que é também um equilíbrio do passado e do futuro, do interior e do exterior, numa obra coesa mas multifacetada ”.
