Hotel Carlyle: ícone e refúgio particular em meio ao frenesi cosmopolita
O Hotel Carlyle é conhecido por hospedar os maiores nomes da cultura norte-americana com a sua atmosfera de refúgio particular em meio ao frenesi cosmopolita
Ícone dos anos 1930, o Hotel Carlyle é conhecido por hospedar os maiores nomes da cultura norte-americana, de presidentes a celebridades do mundo pop, com a sua atmosfera de refúgio particular em meio ao frenesi cosmopolita. Confira!
A cidade de Nova York espera receber 750 mil brasileiros até o final deste ano, e é importante frisar que boa parcela dos turistas está em sua segunda, terceira, quarta ou quinta viagem para a Big Apple. A cada temporada, surgem restaurantes chiques comandados por chefs astros, galerias de arte imperdíveis e acomodações babadeiras, mas existem aqueles endereços que driblam os modismos e superam o próprio tempo, a exemplo do Hotel Carlyle, cravado no Upper East Side, em Manhattan. O empreendimento fica a uma quadra do Central Park, na esquina da Madison Avenue com a 76th Street.
Inaugurado apenas um ano após o fatídico 1929 – que colapsou a economia ianque –, o Carlyle exibe estrutura de 35 andares e 192 quartos, com o art déco riscado tanto na sua fachada como nos seus interiores. O hotel pertencente à rede Rosewood é conhecido por ser um refúgio – ou uma espécie de “palácio dos segredos” – para os bacanas da cultura pop, esportistas, presidentes e realeza. Entre as histórias e lendas por trás dos seus mais de 90 anos de existência, há um famoso episódio em que a princesa Diana compartilhou o mesmo elevador com Steve Jobs e Michael Jackson. Ali, Jackie Kennedy Onassis e Audrey Hepburn se encontraram pela primeira vez. George Clooney, Rihanna, Lenny Kravitz, Tom Cruise, Wes Anderson, Roger Federer e Anitta também já fizeram check-in por aquela seara.
Se nada até aqui despertou o interesse por desvendar o magnífico Carlyle, vale mencionar que o lugar foi incluído em uma lista do Guia Michelin, com os cinco hotéis mais luxuosos para se conhecer em NY. As diárias custam a partir de 640 dólares (cerca de R$ 3,4 mil), na baixa temporada. Mas o preço contempla uma experiência significativa, que começa pelo famoso lobby de mármore preto e branco, com as características preservadas do projeto original, assinado pela decoradora Dorothy Draper. Nas áreas comuns, as obras de arte saltam aos olhos – com direito a dois murais assinados pelo pintor holandês Jan Weenix, no final do século 17, e telas contemporâneas de Rudolf Stingel, nascido na Itália. O elevador privativo exala elementos do art déco e a suíte presidencial tem janelas que vão do chão até o teto com vistas impressionantes para o skyline verdejante da vizinhança. Além disso, mais de 20 quartos foram configurados com pianos de cauda da marca Steinway ou Baldwin.
A música não está limitada às acomodações, já que o hotel conta com o lendário restaurante de jazz, o Café Carlyle, com apresentações que acontecem ao vivo. O espaço é decorado por murais originais do franco-húngaro Marcel Vertès, que ganhou dois Oscars pelo filme “Moulin Rouge” (1952). Há também o Bemelmans Bar, conhecido por coquetéis clássicos, pelo inesquecível martíni e pelas ilustrações do austríaco Ludwig Bemelmans nas paredes. Mais recentemente, o estabelecimento inaugurou o Dowling’s at The Carlyle, definido como uma sala de jantar intimista para pequenos grupos de felizardos. Para conhecer o mítico Hotel Carlyle, vale conferir o documentário “Always at The Carlyle”, que conta parte da sua biografia e da poderosa Nova York que tanto amamos. ROSEWOODHOTELS.COM/EN/THE-CARLYLE-NEW-YORK