Restart eterniza o passado através da última turnê
Restart compartilha sua visão com a L’Officiel Hommes Brasil em entrevista exclusiva e mostra como se tornou uma das bandas mais virais e amada
A L'Officiel Hommes Brasil tem o prazer de apresentar uma entrevista exclusiva com a icônica banda Restart que nesse mês de agosto completa 16 anos, a banda que compartilhou detalhes íntimos sobre sua trajetória, estilo de vida, influências na moda e futuros projetos. Composta por Pe Lanza, Pe Lu, Koba e Thomas, Restart é uma banda que marcou uma geração inteira, não apenas com suas músicas contagiantes, mas também com sua estética colorida e vibrante. Desde a formação da banda em 2008 até seu recente retorno em 2023 para uma turnê comemorativa, os membros do Restart refletem sobre a evolução de suas carreiras e como conseguiram manter um vínculo tão forte com seus fãs ao longo dos anos.
Ao longo da entrevista, os integrantes abordaram temas como a decisão do fim da banda em 2014, a transição para uma imagem mais madura e os desafios enfrentados ao voltar aos palcos. Com um estilo que sempre buscou transmitir uma mensagem de liberdade e expressão, Restart influenciou profundamente a moda masculina no Brasil. Agora, com a turnê de despedida "Pra Você Lembrar", eles revivem momentos inesquecíveis, regravando a música "Poesia" como uma homenagem aos fãs que sempre estiveram ao seu lado. A banda também compartilha sua visão sobre a evolução das plataformas digitais e como essas mudanças impactaram suas carreiras e relações com os fãs.
L’Officiel Hommes Brasil - A que se deve o fim da banda? Quando e por qual razão tomaram essa decisão?
Pe Lu: O fim da banda aconteceu em 2014. Nós anunciamos no Dia do Fã e está muito atrelado à nossa estafa mental, física e emocional. A banda ficou ativa durante sete anos, anos muito intensos, de muito trabalho, fizemos centenas de shows, muita televisão, imprensa e redes sociais. Um ano antes, já estávamos sentindo o peso desses anos todos em um cansaço, e entendemos que não estávamos com energia para continuar lançando música ou criando um projeto novo. A Restart é o projeto mais importante das nossas vidas, então não havia como colocá-la como algo paralelo ou em que dedicássemos menos energia. Olhamos com honestidade e percebemos que, se não estávamos conseguindo dar a atenção e dedicação que a banda merece, era melhor parar e entender como nossas vidas funcionariam sem a banda. Se em algum momento isso fizesse sentido novamente, voltaríamos a fazer coisas. Foi o que aconteceu ano passado: olhamos para os 15 anos da banda, percebemos que nunca fizemos uma despedida e entendemos que tinha chegado a hora.
L’Officiel Hommes Brasil - Como cada um de vocês lidou com a evolução do seu estilo pessoal ao longo da carreira do Restart e como isso refletiu na identidade da banda? E agora, com a turnê de despedida, como vocês veem essa trajetória de estilo até hoje?
Pe Lu: Acho que as roupas da Restart sempre significaram uma mensagem muito clara de que, na verdade, você podia ser o que quisesse e se expressar da forma que desejasse. Apesar dessa mensagem ser muito mais difundida, debatida e presente em 2024, estamos falando de um mundo em 2008. Especialmente no que diz respeito a roupas, ainda havia uma definição clara de roupas femininas e masculinas, do que um homem podia ou não usar, o que isso representava para sua sexualidade, preconceitos, enfim, tudo isso era muito mais latente. Havia muito menos espaço para se vestir ou ser como quisesse. As roupas da Restart nasceram dessa vontade, não tão ligada à moda no sentido de construção de imagem, mas à mensagem que queríamos passar. Com o passar dos anos, essa mensagem caminhou para o lado fashion de entender que queríamos seguir levando a mensagem da banda como um espaço de acolhimento e aceitação, mas também trazendo um pouco de moda. As roupas que estamos usando agora carregam essa essência da Restart, de cores e roupas descoladas, mas com peças mais estruturadas, uma construção de cores mais madura, de acordo com os homens de 30 e poucos anos que somos.
L’Officiel Hommes Brasil - A estética colorida e ousada do Restart influenciou a moda masculina no Brasil. Vocês acreditam que essa influência ainda é visível hoje em dia e como veem a relação da banda com a moda ao longo dos anos?
Koba - Eu acredito que sim. Na verdade, não só por uma questão de influência da Restart, mas eu acho que qualquer movimento artístico-musical que acaba ressoando no lifestyle das pessoas, no jeito de se vestir, pode ser um marco geracional. No caso da Restart, por conta da cor e de toda essa coisa que, na época, foi muito destoante de tudo que estava acontecendo, acho que isso acabou deixando uma marca geracional que é inegável. Sempre houve e sempre haverá bandas e artistas que se preocupam em trazer uma experiência artística completa para seus ouvintes e fãs. O jeito de se vestir e de se apresentar conta muito, e eu acho que, se a gente conseguiu deixar isso também para possíveis futuros artistas, é muito legal, porque acaba contando muito mais da história que você quer transmitir para o seu público, sabe?
L’Officiel Hommes Brasil - A internet teve um papel crucial na ascensão do Restart. Como vocês enxerga a evolução das plataformas digitais desde então e como elas impactaram suas carreiras e a relação com os fãs?
Pe Lu: A Restart é um dos primeiros artistas nacionais a usar a internet como forma de divulgação. Começamos no MySpace e no Orkut, e rapidamente percebemos, até porque éramos o público-alvo dessas ferramentas, que aquele era um espaço que dava muita abertura para divulgar a banda sem gastar dinheiro. Bastava ter acesso à internet para isso reverberar e atingir muitas pessoas. Essa foi uma das grandes viradas da banda. Talvez, sem essas ferramentas, a banda não tivesse chegado onde chegou, até porque sempre fomos artistas independentes, nunca tivemos uma grande gravadora por trás. A internet foi crucial. Acompanhar a evolução das redes sociais, que nasceram como um espaço de sociabilidade e troca de amigos e hoje se tornaram um grande marketplace onde todo mundo está vendendo algo, e os algoritmos que tiraram um pouco da acessibilidade das pessoas, tem sido desafiador. Cada um de nós está se redescobrindo nessa nova internet, porque o período em que a banda parou foi um período de grandes transformações nesses formatos. Um dos grandes desafios desse retorno foi encontrar o tom de como falar com as pessoas nesse novo mundo. Acho que temos conseguido.
Pe Lanza - Eu enxergo de uma maneira muito legal. Eu acho que a internet veio muito pra somar. É óbvio que tem seus pontos a serem ajustados, né? A gente ficou durante muitos anos trabalhando num mercado e se acostumou com ele na questão de venda de discos e gravadoras e no modo de comercializar a música, num geral. Então, tudo que é novo, por mais que a internet já esteja aí há mais de uma década, quase duas, fazendo e lançando artistas, tem pontos a serem ajustados. Mas eu vejo com muito bons olhos, porque acho que o público tem liberdade e tem acesso muito rápido ao conteúdo do artista, ele é direto, a comunicação é direta, artista com fã, com o público no geral, com quem quiser descobrir. Antigamente, você tinha que ir até uma loja comprar um disco e, hoje em dia, com uma assinatura mensal, você tem acesso a um catálogo full. Então eu vejo de uma maneira magnífica o acesso que as pessoas têm à informação, a rede social também se bem usada, o quanto que o fã pode se sentir próximo ao artista e eu acho que o futuro é cada vez mais esse: fazer as pessoas se sentirem parte disso e mostrar cada vez mais que o nosso trabalho é sempre direcionado direto e reto para eles e o quanto eles são importantes em todo esse processo.
L’Officiel Hommes Brasil - A música "Poesia" foi regravada como uma homenagem aos fãs. Qual foi a emoção de ver essa conexão tão forte durante a turnê de despedida e como foi o processo de regravação incorporando elementos contemporâneos?
Pe Lanza - Na verdade, nessa turnê, a gente tem procurado trabalhar e mostrar para as pessoas músicas que, às vezes, a maioria delas não conhece. Foram sucessos, fizeram a cabeça dos fãs, mas a grande maioria do público, que às vezes tem ido na turnê e tem descoberto a Restart por esses tempos, não conhece. "Poesia" é um desses casos, uma música que a gente gosta bastante, faz parte do último EP que a gente lançou como banda, quase no encerramento das atividades em 2014. É uma música que os fãs pediam muito, então não tinha como a gente fazer de outro jeito que não fosse com a participação efetiva deles. E não só "Poesia", como "Fé Acesa" que a gente lançou também, "Nosso Rock", que é uma música, um grito, um manifesto, contando um pouco do nosso lado de tanto tempo, tanta crítica, de tanto que a gente apanhou, nossa maneira, nossa verdade de fazer o som que a gente faz. Então, eu acho que tem sido um processo muito legal de revisitar tudo isso sem muita pressão, de ter que provar para as pessoas e suprir as expectativas do mainstream, que a gente viveu muito tempo aí sob essa demanda de "o que eles vão fazer agora?", "qual vai ser o hit que eles vão lançar?" e tal. E agora a gente está num momento mais celebrativo, com mais tranquilidade para poder mostrar o outro lado da Restart, além da maturidade musical, que eu acho que é evidente nos shows e nas gravações que a gente tem mostrado, que a gente tem lançado para as pessoas. A gente tem uma liberdade artística muito grande de fazer o som que a gente gosta e de mostrar para as pessoas que a Restart vai muito além dos hits que fizeram a cabeça do grande público na década passada.
L’Officiel Hommes Brasil - Após tantos anos de estrada, qual foi o maior desafio ao retornar para essa turnê de despedida e como mantêm a energia vibrante nos shows?
Thomas - acho que o maior desafio dessa nova turnê foi escolher todas as músicas que marcaram momentos para as pessoas. Não podíamos deixar de fora nenhuma música que fosse importante para elas na época. Além disso, havia a questão de querer ver um artista tocar as músicas que ele costumava tocar antes. Se não incluíssemos essas músicas, talvez não ficasse tão legal. Reformular e repaginar as músicas foi um quebra-cabeça para a gente, porque para chegar ao setlist que temos na turnê, trabalhamos um ano em estúdio, testando. Tivemos um cuidado gigante para não deixar nenhuma música significativa para os fãs de fora.
L’Officiel Hommes Brasil - Após tantos anos de estrada, qual foi o maior desafio ao retornar para essa turnê de despedida e como mantêm a energia vibrante nos shows?
Thomas - acho que o maior desafio dessa nova turnê foi escolher todas as músicas que marcaram momentos para as pessoas. Não podíamos deixar de fora nenhuma música que fosse importante para elas na época. Além disso, havia a questão de querer ver um artista tocar as músicas que ele costumava tocar antes. Se não incluíssemos essas músicas, talvez não ficasse tão legal. Reformular e repaginar as músicas foi um quebra-cabeça para a gente, porque para chegar ao setlist que temos na turnê, trabalhamos um ano em estúdio, testando. Tivemos um cuidado gigante para não deixar nenhuma música significativa para os fãs de fora.
L’Officiel Hommes Brasil - Quais são seus planos para o futuro após o fim da turnê de despedida do Restart e vocês têm planos para continuar na música ou explorar outras áreas artísticas?
Koba - Eu acho que todos nós temos planos que acabam envolvendo música, porque é uma coisa que a gente adora fazer; se não, a gente não estaria aqui até hoje. Mas eu também sou uma pessoa que sempre se aventurou por várias vertentes artísticas, desde o design. Trabalhei com uma agência de design durante muito tempo. Tenho um documentário da Restart que a gente está para entregar e que eu vou dirigir, então ainda tem muito trabalho pela frente, mesmo nesse pós-turnê. A nossa cabeça criativa fica sempre ligada, e, no meu caso, eu deixo ela meio que decidir para onde aponta durante algumas fases da minha vida. E eu gosto muito de poder me arriscar artisticamente em outras vertentes; para mim, isso é parte importante do meu crescimento pessoal.
L’Officiel Hommes Brasil - Como a relação de vocês evoluiu ao longo dos anos e como vocês equilibram a vida pessoal e a carreira musical, especialmente durante uma turnê intensa?
Pe Lanza - Eu acho que a principal evolução foi o respeito: o respeito como amigos, como profissionais, respeitar os nossos próprios limites e o limite de cada um individualmente. Eu acho que cada um tem sua particularidade, e isso é muito bom; isso enriquece muito a história da gente como banda, como unidade. Quando você é muito jovem, você tem aquela sede de querer fazer acontecer, de querer mostrar, de querer provar, mas tem que ser do seu jeito, e quer convencer e provar o outro, sendo que essa troca de ideias e essa soma é o diferencial da coisa, principalmente se tratando de um grupo, trabalhando como banda. Então, eu acho que tanto na turnê quanto na vida pessoal e na carreira em geral, pra gente, nós quatro, como Restart, tem sido muito baseado no respeito. E é legal que a gente tem, além de ser respeitado, a gente tem se curtido mais, eu acho. E curtido mais esse momento de celebração que a gente está vivendo há, enfim, pouco mais de um ano, comemorando a banda debutar. Depois de 15 anos de história, agora em agosto a gente completa 16 anos. Então, tem muito respeito com a entidade Restart também. Com respeito com toda essa história que a gente construiu, que é uma história muito grande e que é muito maior que nós, né? Não cabe só nós quatro; ela já é de muita gente, já impacta a vida de muitas pessoas também. Então, a gente fica muito honrado, muito grato de ser o instrumento de comunicação de toda essa história que a gente escreveu como banda.
L’Officiel Hommes Brasil - Vocês atuaram como apresentadores do game show Estação Teen. Como essa experiência impactou vocês como artistas e como pessoas? Pretendem investir como apresentadores, algo do tipo?
Koba - Olha, eu acho que essa experiência de a gente estar ali como apresentador foi muito interessante para mim, porque aprendi a lidar com algumas coisas, como posicionamento de câmera e interação com a câmera, que eu era meio travado antes disso. Então, ali nesse programa, por conta da gente estar tendo uma relação direta com a câmera e com o público que está assistindo na TV, eu acho que foi muito importante para mim, até para eu desenvolver um pouco mais essa espontaneidade na frente da câmera. A gente tinha TP lá, e foi uma coisa com a qual eu me dei muito bem, lendo o TP e falando um texto. Foi muito enriquecedor ter um lugar de exercício de uma performance em frente à câmera; foi um divisor de águas para mim, em termos de comportamento na frente das câmeras e tal. Então, para mim, foi realmente bem marcante.
L’Officiel Hommes Brasil - Como vocês veem o impacto do Restart na cultura pop brasileira e certamente vocês deixam um legado grande junto com outras bandas de sucesso como Nx zero, Fresno? O que vocês levaram da banda Restart para vida de vocês?
Pe Lu: Fico muito orgulhoso do impacto cultural que a Restart teve. Você pode gostar ou não da banda, mas é muito difícil, se você estava no Brasil nessas duas últimas décadas, não ter visto algo da banda. Tenho muito orgulho dessa história que criamos e estamos celebrando agora. Temos músicas que fazem parte do imaginário das pessoas, um visual e vários elementos visuais, como as calças coloridas e os óculos do Pe Lanza, que também fazem parte desse imaginário. Temos memes, talvez os primeiros memes da história da internet (risos). Fico muito orgulhoso de pensar que sempre que alguém olhar para a música brasileira como um todo ou para esse período, vai acabar passando pela banda. Acho que a turnê de despedida tem um pouco dessa função também, de deixarmos materiais para que as pessoas possam consultar. Teremos um documentário para contar a história da banda da forma como queremos contar.
PING-PONG
L’Officiel Hommes Brasil - Qual é a sua música favorita do Restart?
Pe Lanza - Minha música favorita da Restart é "Fé Acesa". É uma briga boa entre "Fé Acesa" e nosso rock. Mas eu vou deixar "Fé Acesa", que talvez pouca gente conheça, e tem uma história muito forte, muito verdadeira por trás de cada palavra que foi escrita ali.
L’Officiel Hommes Brasil - Um show inesquecível que vocês fizeram?
Pe Lanza - Um show inesquecível que eu vou deixar de Rio das Ostras em 2011, se não me engano, foi um show irado. A gente tocou para umas 30 mil pessoas e o show ficou marcado por um episódio peculiar: eu tomei uma pedrada na cabeça. Mas eu acho que não foi só por isso que o show foi inesquecível; as pessoas têm essa lembrança desse show, e isso reverberou super positivamente na época para mim também, pela questão do profissionalismo, dos relatos das pessoas e por eu ter continuado cantando, mesmo sangrando. A pedrada aconteceu na penúltima música do show e, mesmo assim, eu fiz questão de que a gente terminasse o show. Estávamos num formato diferente como banda: o Pe Lu, acho que ele estava com caxumba, se não me engano, e tinha que ficar de repouso. Não conseguimos reagendar essa data; tivemos que cumprir a agenda nesse compromisso e fomos no formato power trio, com um músico de apoio que tocou as guitarras do Pe Lu. Eu fiz todos os vocais, então havia uma certa angústia de como seria, se eu daria conta do recado, e tal. Eu acho que o show foi excelente, magnífico do começo ao fim. O público estava com a maior energia, e houve esse episódio de agressão absurdo. Mas eu também acho que, até nas minhas palavras no dia, eu soube driblar bem e com uma certa maturidade que, às vezes, até eu me pergunto se hoje em dia eu teria esse comportamento. Talvez sim, mas foi uma surpresa para mim ter me comportado daquela maneira, ter terminado o show e ver quantas pessoas me viram com outros olhos como profissional. Até então, tinha uma imagem dos meninos da Restart e tal, e ali eu acho que foi uma virada de chave para vários assuntos, pela questão da intolerância, do preconceito, e a gente estava ali fazendo o nosso trabalho e seguindo, acima de tudo, extremamente profissional.
L’Officiel Hommes Brasil - Uma peça de roupa que não pode faltar no seu guarda-roupa de vocês?
Pe Lu - Nesse momento, calça jeans.
L’Officiel Hommes Brasil - Qual foi a maior inspiração musical da banda?
Koba - Eu acho que tiveram várias, mas para eu citar uma que foi muito forte, com certeza, muito forte, foi Fall Out Boy, uma banda americana. Se você pegar o nosso primeiro disco e o primeiro disco do Fall Out Boy, vai ver que tem muitas coisas semelhantes.
Um momento marcante com os fãs?
Thomas - A festa de anúncio da volta do restart
L’Officiel Hommes Brasil - Um sonho que ainda querem realizar?
Pe Lu: Tenho muitos sonhos que quero realizar. Profissionalmente, um dos meus sonhos é trabalhar com artistas musicais que queiram viver da sua música e ter uma carreira bem-sucedida. Esse é um dos meus grandes sonhos para depois da turnê.
L’Officiel Hommes Brasil- Qual é a cidade favorita para se apresentar?
Thomas - Recife
L’Officiel Hommes Brasil - Como vocês descrevem o estilo de moda do Restart em uma palavra?
Koba - Talvez seja meio previsível, mas colorido (risos).