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Alanis Guillen revela como está o coração: “Firme e pulsante”

Alanis Guillen relembra Juma Marruá em Pantanal e aproveita para falar sobre relacionamento, autocuidado, vida de atriz e muito mais em entrevista

Alanis Guillen
Alanis Guillen

Força e intensidade! Alanis Guillen (25), mostrou em entrevista para a L’Officiel Brasil que ainda guarda muito de sua marcante personagem, Juma Marruá, estrela da mais recente versão da novela ‘Pantanal’, que foi gravada no ano de 2022. 

 

A atriz, que na obra era filha de Juliana Paes, relembra com exclusividade de seu período de preparação para viver a personagem e conta como foi o processo de voltar a comer carne para se aproximar da realidade da Juma: “A carne, era algo que senti que poderia me ajudar nesse processo de construção da personagem”. A paulista, aproveitou ainda para contar detalhes de sua vida pessoal, revela como é sua rotina de autocuidado e ainda nos prepara para o que podemos esperar de seus projetos em 2024! Confira agora:

Alanis Guillen

Como foi dar vida à Juma Marruá? Você ainda não havia vivido muitas personagens e ser escolhida para interpretar uma mulher tão forte e independente deve ter sido um divisor de águas em sua carreira. 

Foi um grande desafio, um processo de imersão profunda em mim pra descobrir ferramentas e espaços pra dar vida a personagem e também da personagem me apresentar outros caminhos e perspectivas. Foi um divisor não só na minha carreira, mas na minha vida pessoal também. O quanto aprendi e ainda sou atravessada por ela.

   

Existe algo de Alanis em Juma?

Sempre há um tanto de nós nas personagens. 

    

Em uma entrevista, você comentou que é vegetariana, mas escolheu voltar a comer carne para se preparar para a novela. Por que tomou essa decisão e como foi o processo? 

Aos poucos fui buscando alguns hábitos possíveis que me aproximassem mais do universo dela, e a carne era algo que senti que poderia me ajudar nesse processo de construção da personagem. Foi uma fase em que a base da minha alimentação era carne e raízes.  

   

A Juma costumava ficar abaixada em uma posição um tanto “incômoda” para os sedentários (rs). Você se preparou fisicamente para a personagem? 

Essa é uma posição que me ajudava muito a conectar com energia de aterramento, ao mesmo tempo que me alongava e descansava. É uma posição que vem da yoga, que foi uma das práticas que fizeram parte do meu preparo pra vivê-la. Mas uso também na vida e em outros sets.

   

Você ainda mantém contato com os seus antigos colegas de elenco? Conta pra gente uma lembrança engraçada que você tem da época das filmagens:

Super, todo o elenco e equipe de Pantanal ficaram pra minha vida. Uma lembrança boa são os banhos de rio aos domingos na fazenda do Almir Sater.

Sempre há um tanto de nós nas personagens. 

Alanis Guillen

Em 2019 você viveu a Rita em Malhação. Quando você olha para aquela personagem e “aquela Alanis”, nota alguma diferença? Mais maturidade na atuação e uma certa “malícia” frente às câmeras também? 

Sinto muitas mudanças mas ao mesmo tempo, a cada trabalho me desafia um novo lugar e me abre um novo olhar pra situações que já conhecia e esperava. Mas hoje tenho um entendimento maior de dinâmicas de set, das relações, das linguagens, rotina. Isso tem me feito aproveitar de cada processo consciente e clareado mais minhas pulsões como artista. 

   

Em outra entrevista, você menciona que não gosta de se prender a rótulos e que prefere “amar livremente”, sem se apegar a gêneros. Como o processo desse entendimento aconteceu? Foi preciso desconstruir muitas barreiras internas? 

Aconteceu de uma forma muito sensível e intima, um movimento interno de olhar, respeitar e acolher meus desejos e sentimentos. Como todo processo de autoconhecimento, tem um tempo e caminhos de descobertas e redescobertas. 

   

E o coração? Fechado para balanço ou livre, leve e solto?

Coração tá firme e pulsante. 

Alanis Guillen

Um cabelão desse requer muito cuidado! Você tem uma rotina de cuidados capilares que não abre mão? 

Mantenho uma rotina prática de autocuidado com bons produtos. Tenho usado a linha Patauá da Loccitane au Bresil que tem sido a chave pra manter meu cabelo saudável e hidratado pós corte e tintura, mudança que fiz para a nova personagem. 

    

E quando o assunto é moda, você é antenada nas tendências ou veste o que se sente bem? 

Na moda eu gosto de experimentar. As vezes nem sempre o que está em tendencia, mas peças que me chamam atenção. E sempre preso pelo conforto e por peças clássicas.

  

O que não pode faltar na sua geladeira?

Maçã, tâmara e água tônica. 

  

Quais são os seus próximos projetos? Fale um pouco sobre o que podemos esperar para 2024!

Estou na reta final das gravações de uma série para Globoplay, com direção artística de Patrícia Pedrosa e roteiro de Rosane Svartman. Uma série que transita entre a fantasia e realidade através dos dramas das personagens. Processo desafiador e bonito, me fazendo explorar o humor, drama, romance e fantasia com a direção primorosa e sagaz da Patricia. Em paralelo, estou debruçada em uma peça de teatro - Lagartixa sem rabo, texto de uma grande amiga, Dora de Assis com direção artística de Débora Lamm e assistência de Luiza Loroza. Agora em dezembro faremos uma leitura dramática experimental no teatro do CCJF no centro do Rio de Janeiro.

Alanis Guillen
Crédito
Direção de Arte: Jessica Cirino @jesscir
Styling: Juliana de Paiva @jujubonjour
Fotografia: Maria Magalhães @maga.maju
Beleza: Carla Biriba @carlabiriba

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