Atletas e ginastas se posicionam contra sexualização de uniformes
Os Jogos Olímpicos de Tóquio estão a todo vapor! Muitas emoções para os brasileiros, principalmente para que acompanhou as competições de surf e skate, ambos esportes que fizeram sua estreia no evento com o Brasil levando ouro e prata, respectivamente. Mas claro que as Olimpíadas não poderiam passar sem algumas polêmicas e controvérsias.
A primeira é que toucas desenvolvidas para atletas praticantes de esportes aquáticos com cabelo afro, batizadas de Soul Cap, foram vetadas pelo comitê. Após as recuperações negativas, a Federação Internacional de Natação (Fina) iria rever o pedido, mas até o momento a proibição continua em vigor.
Já na semana passada, antes da abertura, o time feminino norueguês de handebol foi penalizado por trocar o tradicional biquíni por shorts em que se sentia mais confortáveis. A multa, que ficou em cerca de R$ 10 mil, foi vista como um ato sexista, já que os jogadores homens podem usar short e regata sem problemas.
A discussão ganhou bastante repercussão, e até mesmo a cantora P!nk se ofereceu para pagar a multa que as atletas sofreram. "Estou muito orgulhosa da equipe feminina norueguesa de handebol de praia por protestar contra as regras sexistas de seu 'uniforme'. É a Federação Europeia de Handebol que deve ser multada por sexismo", escreveu a estrela em sua conta no pelo Twitter.
Agora, membros da equipe de ginástica alemã estão abandonando os tradicionais maiôs cavados e trocando por modelos de corpo inteiro para disputar as qualificações. Todas as acreditam que as atletas devem ser capazes de escolher o que lhes é mais confortável e seguro, e que seus corpos não devem ser a atração principal, e sim o esporte.