Flavia Lucini dá a luz seu primeiro filho e relata detalhes do parto
A top, capa da L’Officiel de maio, recebe o pequeno Toni em parto "a jato" dentro do carro! Aqui ela conta mais sobre a experiência
A expectativa era grande! Flavia Lucini, top e capa da L'Officiel de maio, se preparava para receber seu primeiro filho, o pequeno Toni. Ela e seu marido, o ator Leandro Lima, o Levi de Pantanal, estavam com tudo pronto: quartinho, enxoval e, o mais importante, já tinham em mente como queriam vivenciar o parto. Após conhecer o Coletivo Nascer, o plano de Flávia era um parto humanizado no Hospital São Luiz, em São Paulo. Mas ela mal podia esperar que o destino tinha outra história para eles.
Toni veio ao mundo na noite da última sexta-feira, 3 de junho, com tanta pressa que nem esperou seus pais chegarem à casa de parto! Apenas três horas depois do início das contrações, Flávia deu à luz seu bebê no carro, ainda a caminho do hospital. Enquanto Leandro dirigia, Flávia estava acompanhada de Joana Sepreny, psicóloga perinatal, terapeuta e doula especializada em hypnobirthing, que acompanhou o casal durante a gestação e estava com eles durante as primeiras contrações para dar um apoio.
Conversamos com Flávia, que contou mais detalhes sobre a experiência. Confira!
L'OFFICIEL: Conta um pouquinho sobre o processo da escolha do parto e como você conheceu o Coletivo Nascer?
FLÁVIA LUCINI: Descobri a gravidez na Itália, onde estava a trabalho e acabei passando os primeiros meses da gestação por lá, já que o Leandro estava no Pantanal iniciando as gravações da novela. Quando voltei para o Brasil já sabia que queria um parto humanizado, procurei conhecer vários médicos e saber mais sobre o trabalho deles. Inclusive, teve um dos médicos que consultei que me indicou a Ana Cris, que é a cabeça do Coletivo Nascer e da casa de parto Cria. Em outras conversas, o nome de Ana Cris voltou a surgir como indicação e me dei conta de que havia assistido um documentário com ela no Netflix. Depois de tantas coincidências, fui atrás dela.
Ela foi extremamente atenciosa e demonstrou de cara ser muito experiente. Me explicou como funcionava o coletivo e Leandro e eu acabamos nos identificando muito com a filosofia deles, de um parto humanizado pra mãe, pro bebê e pra toda a equipe, já que a cada 6 horas de trabalho de parto, a equipe muda e assim ninguém fica exausto se o processo durar muito tempo. Achei legal a ideia de contar pro Toni que ele haveria nascido com ajuda de um coletivo de mulheres maravilhosas.
No final, nada saiu como programado, mas ele nasceu pelas mãos de uma mulher incrível, amiga minha e do Leandro, que admiramos muito, a Joana Sepreny, psicóloga perinatal, terapeuta e doula especializada em hypnobirthing, que nos preparou para uma hora tranquila e já acompanharia o parto de perto.
L'OFF: Algumas semanas depois de viver essa grande emoção, como você lembra hoje do seu trabalho de parto? Conta mais detalhes pra gente?
FL: Foi uma experiência única! Tive um trabalho de parto rápido e intenso. Estávamos em casa e as contrações começaram as 18h, exatamente na hora em que a massagista chegou e começou uma massagem que me ajudou a dilatar e relaxar em meio às primeiras contrações. Quando ela acabou a massagem, começaram as contrações mais fortes, mas após falar com a minha médica, achamos que estava apenas começando. Não poderíamos imaginar que o parto duraria 3 horas (entre a primeira contração e o nascimento de Toni). Acabei dilatando muito rápido e quando Joana chegou em casa, o bebê já estava coroando. Quando entramos no carro ela avisou que ele nasceria no carro, e assim foi!
Eu entrei em uma espécie de transe, me percebi animal e estava calma e concentrada nas respirações do hypnobirthing, estava muito confiante. Leandro me passava calma e força em meio ao caos. Louise D’Tuani, nossa amiga, estava em casa e fez imagens lindas do trabalho de parto. Ela não saiu do meu lado e me deu o apoio e carinho que eu precisava.
L'OFF: Qual o momento mais inesquecível dessa experiência de trazer o Toni ao mundo?
FL: Quando Toni nasceu, ele demorou alguns segundos para chorar, daí assim que Joana me entregou ele nos braços eu senti a “joia da vida". É um sentimento único! Um amor misturado com emoção tomou conta de todos dentro do carro. O momento mais incrível foi ver com meus olhos que meu filho era saudável e perfeito. Minhas primeiras palavras quando peguei ele foi: “Ai como Deus é bom comigo! Que Deus te abençoe meu filho!” (Momento registrado por Joana em meio a risos misturados com choro)
Quando eu tiver o próximo bebê quero a mesma equipe ao meu lado: Joana Sepreny como psicóloga, terapeuta e doula, Yuri Campos, como fotógrafo e o Coletivo Nascer. Só que da próxima não vou querer ir até o hospital, vou preferir parto domiciliar.
