Gal Costa: viúva da cantora é acusada de golpe e extorsão
Wilma Petrillo era a empresária de Gal e além de manter um relacionamento tóxico com a cantora, está sendo acusada por sua falência
A reportagem assinada por Thallys Braga, revela que amigos, familiares e ex-funcionários da artista acusam Wilma de assédio moral, ameaças e golpes financeiros que teriam levado a baiana à falência. O primeiro depoimento foi do médico Bruno Prado, que aos 31 anos se tornou amigo do casal e abriu detalhes de sua vida amorosa para Wilma, coisa que não fazia nem mesmo para a sua família por conta do preconceito que poderia sofrer. “Ser gay era o segredo da minha vida, meus pais não podiam nem sonhar”, disse ele em entrevista à Piauí.
Mais tarde, Wilma o procurou para pedir emprestado o valor de R$15 mil, mas não o devolveu, e quando cobrada, passou a cobrir o amigo de ameaças. Dois anos se passaram e Bruno não reaveu o dinheiro emprestado e ainda sofria com o comportamento de Wilma “Se você continuar me cobrando, eu vou fazer uma coisa muito bonitinha: conto pro teu pai que você é viado’. Quando ela falou isso, eu tremi”, relembrou ele.
Após contar tudo para Gal Costa, Bruno teve o seu dinheiro devolvido, mas sofreu com a vingança de Wilma, que cumpriu o que prometeu, enviando ao consultório do pai de Bruno um envelope com uma foto dele beijando o namorado. “Ela dizia coisas como: ‘você não tem vergonha de pedir dinheiro para uma mulher mais velha, sua bicha?’ e ‘Você vai tomar uma surra tão bonita que vai aprender a respeitar os outros'”. Por fim, Bruno fez um boletim de ocorrência e nunca mais tornou a entrar em contato com Gal ou Petrillo.
Um outro relato chocante, foi do produtor Ricardo Frugoli, que afirmou que a cantora perdeu diversas oportunidades na carreira por causa de sua esposa. Ao notar a inconsistência no comportamento de Wilma, o produtor tentou conversar com Gal para alertá-la sobre os prejuízos causados pela esposa, mas ela ficou furiosa com a possibilidade de estar sendo boicotada. “Durante muito tempo, fui o cara que não deixou a bomba explodir. Continuar ali era importante para protegê-la do que vinha acontecendo na carreira e dentro de casa”, disse Ricardo. Ele afirmou que continuou a trabalhar normalmente, mas foi demitido quatro dias após fazer um boletim de ocorrência devido ao comportamento de Wilma, que o ameaçava.
Outro funcionário, relatou que as brigas entre o casal eram calorosas e chegavam até a agressão física: “O dinheiro entra e some, as dívidas não param de chegar. Que tipo de empresária é você?”, questionou Gal. “Você é uma velha, as pessoas não querem mais te contratar”, alfinetou Wilma. O funcionário ainda revelou que Gal não cogitava a possibilidade de se separar da esposa: “ela leva metade de tudo que eu tenho, sem nunca ter trabalhado de verdade para conseguir alguma coisa”. Segundo outro produtor, Rodrigo Bruggermann, a viúva não permitia que Gal fizesse participações especiais em shows de amigos e provavelmente não deixava que os convites chegassem até ela.
Wilma também foi acusada de aplicar um golpe no empresário Maurício Pessoa, que em 2013 pagou 80% do valor acordado para que Gal gravasse um álbum ao vivo, no entanto, a cantora nunca apareceu para realizar o trabalho, pois segundo sua esposa a agenda dela estava “muito apertada”. Por fim, o empresário teve um prejuízo de mais de R$ 1 milhão de reais. Outra fonte, desta vez um produtor, afirmou que teve que pagar um adiantamento de R$15 mil reais para um show, e quando questionou sobre o contrato, a empresária debochou: “Meu amor, você não está lidando com qualquer cantora, estamos falando de Gal Costa. Eu não vou assinar um contrato sem depósito prévio”.
