Gwyneth Paltrow faz uma revelação sobre o uso de álcool na vida
Gwyneth Paltrow conta que álcool piorou sintomas da menopausa e compartilha experiência para alertar mulheres sobre os efeitos nessa fase
Gwyneth Paltrow abriu o jogo sobre como o álcool agravou seus sintomas da menopausa durante um episódio do podcast Goop. A atriz, de 52 anos, revelou que, durante os incêndios florestais em Los Angeles no início deste ano, recorria ao álcool como uma forma de lidar com o estresse. "Eu estava me medicando", admitiu, confessando que bebia "todas as noites" naquele período. Esse hábito, segundo ela, fez com que seus sintomas menopausais ficassem "completamente fora de controle", algo que a fez perceber a relação direta entre o consumo de álcool e o agravamento dos sintomas.
A vencedora do Oscar, que normalmente bebe pouco "talvez um drinque por semana" , destacou como o álcool impactou sua saúde durante essa fase. "Foi a primeira vez que notei uma causalidade clara", disse. A Dra. Mary Clare Haver, especialista em menopausa e convidada do podcast, corroborou a experiência de Paltrow, explicando que muitas de suas pacientes relatam efeitos semelhantes. "Elas percebem que, ao cortar o álcool, os sintomas melhoram significativamente", afirmou Haver, destacando que o álcool permanece no sistema por mais tempo e pode intensificar ondas de calor e distúrbios do sono.
Paltrow também compartilhou suas lutas com a insônia, um dos sintomas mais desafiadores da menopausa. "Sempre fui uma ótima dorminhoca, mas depois da menopausa, passei por noites terríveis", contou. Ela descreveu episódios de ansiedade intensa que a mantinham acordada por horas, revivendo erros do passado e sentimentos de culpa. "Era uma loucura", disse, destacando como essa experiência foi nova e avassaladora para ela.
A atriz ainda refletiu sobre a imprevisibilidade da perimenopausa, fase que antecede a menopausa propriamente dita. "É como uma zona de caos hormonal", explicou Haver, destacando que os sintomas podem variar drasticamente e durar anos. Paltrow concordou, dizendo: "Sinto como se estivesse nisso há anos". Apesar dos desafios, ela expressou esperança de superar essa fase. "Espero conseguir sair do outro lado", afirmou.
A conversa entre Paltrow e Haver trouxe à tona a importância de discutir a menopausa de forma aberta e honesta, especialmente em relação a hábitos que podem piorar os sintomas. O álcool, como destacado, é um desses fatores que muitas mulheres subestimam. Ao compartilhar sua experiência, Paltrow espera ajudar outras mulheres a entenderem melhor seus corpos e a encontrarem estratégias para lidar com essa transição natural, porém desafiadora.
Por fim, a discussão reforçou a necessidade de mais informações e apoio para as mulheres que enfrentam a menopausa. Com relatos como o de Paltrow e a expertise de profissionais como Haver, fica claro que pequenas mudanças no estilo de vida como reduzir o consumo de álcool podem ter um impacto significativo no bem-estar durante essa fase. A mensagem é clara: a menopausa não precisa ser enfrentada sozinha, e entender seus efeitos é o primeiro passo para encontrar alívio e equilíbrio.
