Princesa Diana e os terríveis segredos de Al Fayed
Princesa Diana: novas revelações expõem os terríveis segredos de Al Fayed, com mais de 200 mulheres denunciando abusos horríveis
Mohamed Al Fayed, ex-sogro da Princesa Diana, está enfrentando graves acusações de abuso sexual e estupro, com mais de 200 mulheres relatando crimes cometidos por ele. As denúncias surgiram após a exibição do documentário da BBC, "Al Fayed: Predator at Harrods", que expôs os abusos realizados em sua loja de departamentos em Londres e em outros locais, como o Hotel Ritz, em Paris. Al Fayed era pai de Dodi Al-Fayed, que foi parceiro de Diana e morreu em um acidente de carro em 1997.
As mulheres que se pronunciaram sobre os abusos detalharam como os crimes ocorriam frequentemente nas dependências da Harrods, com algumas delas sendo promovidas apenas para serem alvo das investidas do empresário. Uma ex-funcionária mencionou a impotência que sentia ao ver outras colegas passarem por experiências similares. Outra mulher compartilhou sua experiência de ser estuprada por Al Fayed, lembrando-se da sensação de não conseguir se mover durante o ataque.
Diversas ex-assistentes e funcionárias relataram tentativas de estupro e assédio. Uma delas afirmou que se sentia sem saída, já que não tinha como voltar para casa e precisava do emprego. Ela e outras vítimas expressaram revolta com a forma como Al Fayed é retratado pela mídia, lembrando que sua imagem pública é de um homem simpático, o que contrasta com as experiências traumáticas que viveram.
Além das vítimas que trabalhavam na Harrods, Al Fayed também foi acusado de assédio a uma menina de 15 anos, além de ter atacado uma atriz e uma funcionária do Fulham Football Club, a quem prometeu oportunidades na indústria cinematográfica. As vítimas frequentemente não se sentiam seguras para denunciar, devido a uma cultura de medo e vigilância constante na empresa, que incluía grampos em telefones e intimidações.
Apesar das denúncias anteriores, Al Fayed nunca foi formalmente acusado, pois as investigações não avançaram. A polícia confirmou que examinou várias queixas ao longo dos anos, mas nenhuma resultou em acusações. Ele faleceu antes que as investigações pudessem ser concluídas, deixando muitas vítimas sem justiça.