Princesa Haya tem celular hackeado por ex-marido
Princesa Haya se refugiou no Reino Unido desde seu divórcio com Mohammed Al Maktoum
Um escândalo tomou conta de Dubai em 2019 depois que a princesa Haya Bint al-Hussein, da Jordânia, pediu asilo político na Inglaterra e o divórcio do atual Emir do emirado, o xeique Mohammed Al Maktoum. Eles estavam casados desde 2004 e possuem dois filhos, Al Jalila bint Mohammed bin Rashid Al Maktoum, de 13 anos, e Zayed bin Mohammed bin Rashid Al Maktoum, de 9 anos.
Na época, Haya fugiu com seus filhos e uma mala com 35 milhões de euros (cerca de R$ 222 milhões) e pediu medida preventiva contra assédio e agressão, além de uma ordem para proteger suas crianças de um casamento forçado — um costume bastante comum nos países árabes. Segundo a princesa, ela foi forçada a casar-se com Mohammed, que na época já tinha outras cinco esposas. Haya, ainda comentou ainda, que temeu pela sua vida!
Agora, essa história acaba de ganhar mais um capítulo aterrorizante! A Suprema Corte de Londres decidiu na última quarta-feira, 06.10, que o governante de Dubai interferiu na justiça britânica ao utilizar um serviço de hackeamento, o Pegasus, no telefone de sua ex-mulher. Além do aparelho de Haya, os celulares de seus representantes legais, a baronesa Shackleton de Belgravia (ela também é advogada do príncipe Charles) e o colega advogado Nicholas Manners, também sofreram interferências.
Segundo uma reportagem publicada pela "BBC", diz que "a extensão do hack é chocante. Ele consegue rastrear a localização do indivíduo usando o telefone, ler suas mensagens SMS, e-mails e mensagens em outros aplicativos, bem como escutar suas ligações e acessar sua lista de contatos, senhas, datas de calendário e fotografias. Em outras palavras, dá ao hacker acesso completo a todos os dados que deseja ver no telefone de seu alvo."
