Pop culture

Taylor Swift é vítima de nudes falsos nas redes sociais

Cantora americana teve sua imagem manipulada por Inteligência Artificial e viralizada na internet

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Taylor Swift | Reprodução/ Instagram @goldenglobes

Na última quinta-feira (25.01), a cantora Taylor Swift, 34, foi alvo de nudes falsos gerados por Inteligência Artificial. O assunto gerou revolta em fãs nas redes sociais e repercutiu até na Casa Branca.

As imagens ou vídeos que conseguem manipular voz, corpo e rosto de maneira ultrarealista – as chamadas deepfakes – viralizaram no X, ex-Twitter. Segundo o portal Splash, apenas uma imagem foi vista mais de 47 milhões de vezes, alcançando o pódio dos Trends Topics, até ser removida da plataforma após 17 horas.

 

Segundo o portal Exame, as imagens mostram a cantora em poses sensuais com jogadores durante uma partida de futebol. A montagem faz referência explícita ao relacionamento da artista com o jogador Travis Kelce. Neste caso, Taylor Swift foi vítima de deepnude, uma variante do termo deepfake que se refere à montagem de imagens ou vídeo de pessoas nuas ou em cenários sexuais gerados por Inteligência Artificial.  

Taylor Swift e Travis Kelce
Taylor Swift e Travis Kelce | Getty Images

A manipulação de imagens tem se mostrado um desafio cada vez mais recorrente com o avanço da popularização da Inteligência Artificial. Quase sempre aplicada contra mulheres, a atitude é usada para extorquir ou constranger a vítima.

O caso gerou revolta nos fãs de Taylor Swift que usaram a hashtag Protect Taylor (Protejam a Taylor, em português). "Não importa o quão famoso alguém seja, todos nós merecemos respeito. Taylor Swift é uma pessoa real que merece respeito", afirmou um seguidor e fã da cantora. "O único lado positivo de isso ter acontecido com Taylor Swift é que ela provavelmente tem poder suficiente para aprovar uma legislação que acabe com isso. Vocês estão doentes", afirmou a influenciadora americana Danisha Carter.

 

A circulação das imagens falsas fez até o governo americano se pronunciar. Karine Jean-Pierre, secretaria da Casa Branca, declarou que “as empresas de mídia social têm um papel importante a desempenhar na aplicação de suas próprias regras para evitar a propagação de tal desinformação”. Ela ainda completou: “isto é muito alarmante. E, portanto, vamos fazer o que pudermos para lidar com esta questão”, disse a secretária em uma conferência de imprensa.

 

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