Taylor Swift vende jatinho após críticas sobre emissões de CO2
Taylor Swift foi bastante criticada por conta de seus jatinhos privados
Taylor Swift é uma das maiores artistas da atualidade e para conseguir dar conta de uma agenda atribulada, ela optou por ter não apenas um, mas dois jatinhos particulares. Em um momento em que o mundo luta contra o aumento das emissões de carbono, Taylor, e outras tantas celebridades como Kim Kardashian e Kylie Jenner, acabou sendo muito criticada - e parece que as críticas começaram a surtir efeito e agora a cantora vendeu um dos seus aviões.
O site da Autoridade Federal de Aviação dos Estados Unidos confirmou a separação da cantora de seu Dassault Falcon 900 em 30 de janeiro. Anteriormente listado na SATA LLC, uma empresa que compartilha endereço com a Taylor Swift Productions em Nashville, o jato estava em posse de Swift desde 2009. Agora, está registrado em nome de uma empresa sediada em Missouri, constituída em 2006, de acordo com o “Business Insider”. Embora os termos deste acordo permaneçam não revelados, mas saiba que um novo Dassault 900 custa impressionantes US$ 44 milhões
Os jatos privados contribuem para vários problemas ambientais, principalmente relacionados às emissões de gases de efeito estufa (GEE) e ao consumo de combustível. Alguns dos principais problemas ambientais associados aos jatos privados incluem:
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Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE): Os jatos privados queimam grandes quantidades de combustível, geralmente querosene de aviação, que emite dióxido de carbono (CO2) e outros gases de efeito estufa na atmosfera. Essas emissões contribuem significativamente para o aquecimento global e as mudanças climáticas.
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Consumo de Combustível: Os jatos privados consomem quantidades significativas de combustível por passageiro em comparação com outras formas de transporte, como carros, trens ou ônibus. Esse alto consumo contribui para a dependência contínua de combustíveis fósseis e para a depleção de recursos naturais não renováveis.
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Poluição do Ar e Ruído: Além das emissões de CO2, os motores a jato também emitem outros poluentes atmosféricos, como óxidos de nitrogênio (NOx), que podem contribuir para a poluição do ar, especialmente em aeroportos e áreas urbanas próximas. Além disso, os jatos privados também produzem níveis significativos de ruído, o que pode causar perturbações para as comunidades locais próximas a aeroportos e rotas de voo.
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Impacto sobre Ecossistemas e Biodiversidade: Embora menos direto do que as emissões de GEE, os jatos privados podem impactar ecossistemas e biodiversidade por meio da destruição de habitats naturais, especialmente em áreas onde novos aeroportos ou expansões de infraestrutura são construídos para atender à demanda por serviços de aviação.
Embora os jatos privados representem uma pequena porcentagem do tráfego aéreo global em comparação com as companhias aéreas comerciais, seu impacto ambiental por passageiro é muito maior devido ao uso de aeronaves menores e menos eficientes. Portanto, reduzir o impacto ambiental dos jatos privados exigirá uma combinação de tecnologias mais limpas, regulamentações mais rígidas e mudanças nos padrões de uso e preferências de transporte.