Wellness

Botox pode ajudar a controlar o suor? Saiba tudo sobre o assunto!

Suando demais? Em uma única sessão, tratamento reduz a produção de suor e é alternativa ao botox!

clothing t-shirt person undershirt finger hand head fence face furniture
Foto: Unsplash

Se você faz parte do grupo de pessoas que transpiram excessivamente - e se incomoda com isso - , este post é para você. Com certeza você já se perguntou porque isso acontece e, também, já procurou maneiras de ''resolver'' a situação. 

Em primeiro lugar, saiba que isso é completamente normal e que essa é uma dúvida muito comum, principalmente por parte dos pacientes que tentam de toda forma contornar e controlar o problema.

Foto: Pexels

Segundo o Dr. Danilo S. Talarico, médico pós-graduado em Dermatologia Clínica-Cirúrgica e professor nos cursos de Dermatologia, Tricologia, Transplante Capilar (Cirurgia Capilar) e Medicina Estética, a transpiração excessiva (ou seja, desproporcional ao que é necessário para regular a temperatura corporal), é conhecida como hiperidrose. Efetivamente, isso é resultado da estimulação excessiva das glândulas sudoríparas. 

Mas como controlar o problema? Uma ótima forma é a toxina botulínica, mas já existem alternativas que atuam sem paralisar a musculatura e em uma única sessão. Trata-se do Eletroderme XL (RF multilayer): “É uma radiofrequência microagulhada que penetra profundamente (até 7mm) na nossa pele tratando os tecidos subcutâneos gordurosos, fáscias musculares e ligamentos até as camadas mais superficiais como a epiderme se for o alvo do tratamento. Por isso o codinome Multilayer (multicamadas). O grande detalhe são as agulhas facetadas que garantem infinitamente menos dor comparado a tecnologias antigas no mercado, que necessitam muitas vezes de anestesia para suportar o tratamento”, acrescenta o médico.

Foto: Unsplash

Para controlar a hiperidrose, as microagulhadas que liberam radiofrequência atuam nas glândulas sudoríparas, reduzindo sua população e consequentemente a produção de suor no local, segundo o Dr. Danilo. “A tecnologia de agulhas facetadas, ao contrário da tecnologia antiga onde as agulhas são cônicas, proporcionou infinitamente mais conforto para os pacientes, e como esse é o nosso foco, associamos com a sedação gasosa (sedação consciente) e anestésico em creme para tornar extremamente tranquila a realização do procedimento”, diz o Dr. Danilo S. Talarico. 

O médico explica que, no geral, uma sessão é necessária para controlar a produção excessiva de suor. “No entanto, podemos repetir de acordo com a necessidade e a resposta de cada paciente”, completa. As sessões duram em torno de uma hora e o resultado é percebido em dois meses. “Como são utilizadas altas energias, a região fica sensível entre sete e 15 dias, e recomendo reduzir o esforço, dependendo das atividades laborais de cada paciente”, diz o médico.

Foto: Unsplash

Embora a maioria dos pacientes sofra de hiperidrose idiopática (ou seja, não há causa subjacente conhecida), o Dr. Danilo explica ser importante examinar possíveis causas médicas de hiperidrose, como aquelas desencadeadas por medicamentos, distúrbios endócrinos ou neurológicos, por exemplo. “Muitos pacientes podem ficar angustiados com as sequelas psicossociais da hiperidrose, incluindo as manchas de suor nas roupas e o receio de cumprimentar pessoas (no caso das mãos)”, explica. 

 

Os sintomas tendem a melhorar gradualmente e retornam gradualmente ao longo do tempo. “Portanto, novas sessões podem ser realizadas depois de um ano”, finaliza o médico.

Tags

Posts recomendados