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Verão: qual a relação do calor com as temidas micoses?

As altas temperaturas são um problema quando falamos sobre esse problema de pele. Saiba quais cuidados adotar no verão e como evitá-lo.

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Foto: Reprodução/Instagram @jastookes

As altas temperaturas vêm sendo as protagonistas dos dias no Hemisfério Sul. Além das queimaduras devido à exposição excessiva ao sol, existem outras questões relacionadas à pele que são bem comuns no verão

Dentre os vilões para a saúde frequentes nesta estação do ano, estão as micoses. Apesar de superficiais, elas podem ser evitadas por meio de alguns cuidados. 

Foto: Reprodução/Instagram @alessandraambrosio

“Cientificamente chamada de Pitiriase versicolor, a doença é caracterizada por uma infecção superficial da pele provocada pela levedura lipodependente Malassezia furfur. É extremamente comum na pele de todos os seres humanos, de forma especial nas áreas mais gordurosas do corpo, como tronco, braços, face, pescoço e couro cabeludo”, explica a dermatologista Larissa Oliveira, da clínica Les Peaux.

Quais são os fatores de risco para o aparecimento das lesões?

- Calor
- Umidade
- Pele oleosa
- Sudorese abundante
- Baixa resistência imunológica (por isso é mais comum a incidência alguns dias após a visita à praia).

Foto: Reprodução/Instagram @mirandakerr

Sintomas

Em geral, as lesões são assintomáticas, mas alguns pacientes se queixam de leve coceira. Elas aparecem sob a forma de múltiplas manchas descamativas, hipo ou hiperpigmentadas, que variam do branco ao castanho ou são avermelhadas. Na verdade, elas ficam mais evidentes quando a pessoa toma sol, porque se destacam na pele bronzeada não comprometida pela infecção. As lesões pequenas e isoladas no início podem confluir numa área maior despigmentada.

Foto: Reprodução/Instagram @hoskelsa

Como tratar?

Como a Pitiriase Versicolor é uma infecção fúngica superficial, costuma responder bem ao uso de tratamento tópico. Dentre os tópicos podem ser utilizados xampu, sabonetes e loções que agem contra os fungos, na pele do corpo e no couro cabeludo.

Quando o paciente tem dificuldade em manter a adesão a essa forma de tratamento, é possível recorrer a medicamentos por via oral.

Diante da suspeita de micose de praia, procure sempre um dermatologista especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Como prevenir?

  1. Evitar a exposição prolongada ao sol e ao calor, pois a alta temperatura e a sudorese excessiva favorecem a proliferação dos fungos;
  2. Usar roupas leves e arejadas; dar preferência a tecidos de algodão ou malhar que facilitem a transpiração durante a prática de atividade física 
  3. Caso esteja com micose, procurar dermatologista treinado e usar sabonetes e shampoos prescritos pelo médico
  4. ⁠Em caso de infecção recorrente o paciente pode usar shampoos e sabonetes periódicos com ação antifúngica para prevenir recorrência
  5. O contato com cadeiras de praia, espreguiçadeiras e outros objetos compartilhados de aluguel pode colocar em risco a saúde da pele. O ideal é ter os próprios acessórios ou usar toalhas para separar a pele da superfície contaminada.
Foto: Reprodução Instagram @camilacoelho

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