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Vício em redes sociais e suas consequências psicológicas

Estar sempre conectado pode trazer problemas sérios às nossas mentes
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As redes sociais são, sem dúvidas, uma ferramenta incrível. Você pode seguir pessoas do mundo inteiro, se reconectar com aquela amiga que você não via há tempos, se informar e até matar a curiosidade sobre aquela celebridade que você tanto admira. Mas, o consumo exagerado de tanto conteúdo e, inclusive, de tantas “vidas perfeitas e instagramáveis” está trazendo uma série de consequências psicológicas. Entenda quais são elas e o motivo por trás de cada uma.

Propensão a depressão e ansiedade

Nos Estados Unidos 6.600 adolescentes participaram do estudo JAMA Psychiatry, que identificou que os jovens que passam mais de três horas nas redes tem maior propensão a ter depressão e ansiedade

Leia Sfez
Foto: Reprodução/ Instagram @leiasfez

Perda de concentração

Tanta informação chegando de forma tão fácil tem prejudicado também o nosso foco, de forma preocupante. Segundo um estudo feito pela Microsoft, nos últimos 20 anos nossa capacidade de se concentrar caiu para 8 segundos e, se essa informação ainda não te alertou para o tamanho do problema, vale ressaltar que a de um peixe dourado dura 9 segundos. 

"O simples fato de ter um smartphone por perto provou ser uma barreira à concentração, mesmo se você não o estiver usando"  conta Erin Vogel , psicóloga social de São Francisco para a Vogue França.

Sandra Semburg
Foto: Reprodução/ Instagram @sandrasemburg

Estamos cada vez mais praticando a auto objetificação

Você já deve ter se perguntado se uma foto estava boa o suficiente para ser postada no Instagram, ou se aquele prato de comida seria chique para entrar no seu story ou até se aquela sua opinião valeria a pena ser postada no Twitter. Ao estar exposta a tantas vidas perfeitas, você passa a se julgar e a se ver como os outros veriam, e este ato é chamado de “auto objetificação”. O Instagram transformou muitos de seus usuários em mini marcas.

Caroline Daur
Foto: Reprodução/ Instagram @carodaur

Os sonhos se transformaram em coisas Instagramáveis

Cada vez mais desejamos o emprego, as roupas e até a vida mais instagramável possível. A AWIN, uma rede global de afiliados, perguntou aos jovens britânicos de 11 a 16 anos “O que você deseja se tornar mais tarde?” A segunda resposta mais falada foi “social influencer”, enquanto a terceira foi “youtuber”. 

Jeanette
Foto: Reprodução/ Instagram @_jeanettemadsen_

Pelo lado bom: Descobrimos o nosso poder como coletivo

“A união faz a força” pode ser o verdadeiro lema das redes sociais. Afinal, a internet se tornou o melhor lugar para “fazer barulho” e melhorar o mundo. Seja para conscientizar o mundo sobre a auto aceitação, direitos sociais, deveres e diversas outras questões. O movimento #MeToo, por exemplo, ganhou espaço nas redes sociais e permitiu que mulheres encontrassem outras pessoas que já haviam passado por situações semelhantes e criasse uma verdadeira comunidade de ajuda e aceitação.

Ellie
Foto: Reprodução/ Instagram @slipintostyle

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