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Ansiedade: Estudo aponta que mulheres são as que mais sofrem

Mais de 25% dos trabalhadores paulistanos procuraram ajuda médica para questões psicossociais em 2019
Ansiedade
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O começo do ano é marcado por uma campanha importante: desde 2014, é divulgada a campanha Janeiro Branco, mês da prevenção e cuidado da saúde mental no Brasil. Em 2018, a Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou que a depressão seria uma das doenças mais incapacitantes do mundo até 2020. Atualmente, mais de 300 milhões de pessoas sofrem depressão no mundo. Inclusive, o índice de depressivos aumentou cerca de 18% em apenas dez anos. 

Quando falamos das mulheres, os dados são ainda mais alarmantes. A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) aponta que o transtorno de ansiedade atinge cerca de 9,3% da população brasileira e a maioria dos afetados são as do sexo feminino. 

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(Foto: Unsplash)

A startup Cuidas, que conecta empresas com médicos e enfermeiros para atendimento no local de trabalho, alerta para os principais sintomas que caracterizam questões psicossociais segundo a tabela de Classificação Internacional de Assistência Primária (CIAP):

 • Sensação de ansiedade, nervosismo ou tensão
• Tristeza ou sensação de depressão
• Sentir ou comportar-se de forma irritável, zangada
• Perturbação do sono
• Diminuição do desejo e satisfação sexual
• Preocupação com a preferência sexual
• Abuso do tabaco, medicação, álcool ou drogas
• Alterações da memória
• Problemas da fase de vida de adulto
• Medo de perturbações mentais
• Limitação funcional ou incapacidade
• Sinais ou sintomas psicológicos
• Distúrbio ansioso ou estado de ansiedade
• Suicídio ou tentativa de suicídio
• Estresse pós traumático
• Entre outros sintomas

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(Foto: Unsplash)

Com base em um estudo com uma amostra de seus atendimentos realizados com trabalhadores de diferentes empresas da capital paulista, a Cuidas levantou que pouco mais de 25% deles recorreram à ajuda especializada para tratar situações psicossociais, em 2019.

 Atualmente, os transtornos mentais são a terceira maior causa de afastamento no trabalho gerando a solicitação de 43,3 mil auxílios-doença no Brasil de acordo com o último levantamento da Secretaria da Previdência feito em 2017.

Ainda, uma pesquisa realizada pela International Stress Management Association no Brasil (Isma-BR) indica que cerca de 30% dos trabalhadores brasileiros sofreram com a síndrome de burnout, impactados pela carga horária excessiva, descaso com o profissional, negligência as necessidades pessoais do colaborador, entre outras situações.
 

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(Foto: Unsplash)

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