Emporio Armani leva juventude e frescor para a passarela de Milão

No caminho para completar 90 anos (em 2024) e em plena atividade à frente do seu império, Giorgio Armani segue trazendo a Emporio Armani a um mood juvenil e fresco, sem abrir mão das suas marcas registradas. No teatro em formato de arena, novamente as modelos entraram aos sorrisos — um clima de desfile de outros tempos que a Emporio retomou no inverno passado —, como se estivessem caminhando no parque e não fazendo carão de passarela. É a história que Armani quer imprimir aqui: uma brisa de verão (palavras dele) com roupas bem feitas mas fáceis para o dia a dia. Até os cinzas são meio alegres (em tons de brilhos e transparências), enquanto a cartela de cores aumenta até chegar em tons de uvas, nos verdes e roxos. A alfaiataria está lá, mas em paletós desestruturados e sem forros — e convive com saias longas, bustiês e calças palazzo. Apesar da série final, que carrega no multiétnico fortemente parte da história de Giorgio, a Emporio vai mirando certeira nas garotas jovenzinhas do seu mundo.