Gwyneth Paltrow conta como lida com o envelhecimento
Gwyneth Paltrow está prestes a completar 50 anos e comenta relação com o corpo e o envelhecimento
Prestes a completar 50 anos, Gwyneth Paltrow compartilhou uma reflexão sobre como o tempo passou rápido e como lida com o processo de envelhecer. "Eu entendo em algum nível que a vida é linear, que eu vivi um número x de dias até agora e tenho mais na cesta debaixo do braço do que no campo diante de mim", começou. "Mas há algo sobre a doçura da vida que existe dentro de mim que não muda, que não mudará. É a essência da essência. Parece estar ficando mais gostoso.", compartilhou.
A atriz e empresária é dona da Goop, uma marca e empresa de bem-estar e estilo de vida, e conta que abraça todas as suas "imperfeições", vendo seu corpo como "um mapa da evidência de todos os dias". "Enquanto eu faço o que posso para lutar por boa saúde e longevidade, para evitar músculos enfraquecidos e ossos recuados, eu tenho um mantra que insiro naqueles pensamentos imprudentes que tentam me atrapalhar: eu aceito. Aceito as marcas e a pele solta, as rugas. Aceito meu corpo e deixo de lado a necessidade de ser perfeita, parecer perfeita, desafiar a gravidade, desafiar a lógica, desafiar a humanidade. Eu aceito minha humanidade.", declarou.
A fim de desacelerar e aproveitar mais cada momento, ela busca o prazer nas "pequenas" coisas do dia a dia. "Eu gostaria de recuar um pouco. Eu gostaria de fazer meu círculo menor. Eu gostaria de cozinhar mais o jantar. Eu gostaria de ver mal-entendidos se tornarem entendimentos", refletiu. "Eu gostaria de cantar mais, mesmo que seja apenas no chuveiro. Gostaria de dizer a todos que tiveram uma experiência negativa comigo que sinto muito. Eu gostaria de me reconhecer plenamente", continuou.
Apesar dos erros ao longo da vida, ela acrescentou que está disposta a assumi-los e aprender com eles. "Eu machuquei pessoas, nunca intencionalmente, mas fiz isso da mesma forma. Eu decepcionei as pessoas por não ser quem elas precisavam que eu fosse. Eu me traí para manter a paz", admitiu. "As pessoas costumam perguntar: 'Se você pudesse voltar ao seu eu de 21 anos e dar-lhe alguns conselhos …' Bem, eu conheceria meu limite e me agarraria a ele com mais força do que minha própria vida. E, no entanto, talvez a questão mais importante seja o que farei daqui para frente", destacou.
