Câncer de pênis: Brasil registra aumento. Saiba como evitar

O câncer de pênis é cada vez mais uma séria preocupação para os órgãos de saúde. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os casos devem aumentar em 77% até 2050, revelando a urgência de medidas preventivas. 

Um recente levantamento da Sociedade Brasileira de Urologia revelou que o país enfrenta, em média, 645 amputações de pênis a cada ano devido ao câncer neste órgão.

Durante a última década, de 2013 a 2023, ocorreram 6.456 amputações, atingindo o pico de 702 casos em 2019 e o mínimo de 619 em o2020. Estas estatísticas destacam a importância de iniciativas voltadas para a prevenção e conscientização sobre o câncer de pênis no país.

Em fevereiro, a Sociedade Brasileira de Urologia lança diversas campanhas e divulgou algumas informações importantes: 

SINTOMAS: 

- Presença de nódulos na virilha

- Ferida persistente que não cicatriza 

- Alteração na espessura ou cor da pele na glande (cabeça do pênis)

- Secreção com odor intenso

FATORES DE RISCO:

- Higiene íntima inadequada 

- Fimose (estreitamento da pele que cobre o pênis)

- Condições socioeconômicas desfavoráveis

- Tabagismo

- Infecção pelo vírus HPV (papilomavírus humano)

PREVENÇÃO: 

- Manter a higiene diária do pênis com água e sabão, puxando o prepúcio 

- Considerar a postectomia (retirada do prepúcio) nos casos em que a higienização adequada não é possível. 

- Optar pela vacinação contra o HPV (disponível no SUS para a população de 9 a 14 anos e imunossuprimidos até os 45 anos)

- Lavar a região íntima após as relações sexuais

- Utilizar preservativo como medida preventiva contra infecções sexualmente transmissíveis, como o HPV.