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Superalimento X alimento funcional: os impactos na saúde da mulher

Nutricionista explica qual a diferença entre cada tipo de alimento, a importância e como cada um influencia na saúde da mulher 

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Foto: Pexels

A alimentação é uma das coisas mais importantes quando o assunto é saúde. Em especial, saúde da mulher. E as diferenças entre o "superalimento" e o "alimento funcional" geram impactos distintos nesse processo. 

De acordo com Alessandra Luglio, nutricionista consultora da Greenpeople, o "superalimento" é  uma característica dos alimentos que tem uma altíssima densidade e qualidade nutricional. São aqueles que têm concentrações muito altas de determinados nutrientes, que consumidos em pequenas quantidades, tem grande impacto na vida das pessoas.

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São exemplos dessa alimentação o matcha, espirulina, açaí, alimentos ricos em fibras prebioticas como batata yacom, a cúrcuma que é um tempero rico em substâncias de compostos bioativos de ação anti-inflamatória. 

A questão aqui, é que estes não alimentos básicos que a gente está acostumado a consumir como arroz, feijão, batata inglesa para bater meta calórica do dia. Eles tem muita concentração de  alta de micro nutrientes, vitaminas, minerais e outros nutrientes com outras funcionalidades no corpo como antioxidantes, anti-inflamatórios e tenham papeis na influência dos nossos hormônios.

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Já os alimentos funcionais, como verduras e aveia, são aqueles que, além de nutriz e fazer o básico da nutrição, têm funcionalidade no corpo como melhorar a microbiota intestinal. 

"Alguns super alimentos também são considerados alimentos funcionais, tipo o café, que é convencional, mas tem funcionalidade. A diferença entre os funcionais e super alimentos é bastante sublime por conta de que muitos super alimentos são funcionais, mas nem todos funcionais são super alimentos", explica a nutricionista. 

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Por causa dessas diferenças, os alimentos têm também distintos impactos no corpo. Pode altera ciclo mesntrual, mexer com a pele e o cabelo, além de outros fatores. A nutricionista Alessandra Luglio explicou como cada um desses fatores são atingidos. Confira abaixo: 

Ciclo menstrual 

"Estamos falando da tensão pré-menstrual e ovulatoria. Nós sabemos que o óleo de borragem, que é fonte ômega 9, tem uma ação diretamente nesse momento da tpm, auxiliando na estabilidade dos hormônios. Pode ser encontrado em alguns suplementos, não é tão comum na nossa cozinha do dia a dia. Outra questão é trabalhar a cafeína presente no chá verde, café como estimulante pros momentos de cansaço, de queda de energia que estão relacionados a própria tpm. No mais, nesse momento pré-menstrual, comer mais legumes e frutas, menos sal e ricos em sódios e gorduras.  Algumas ervas e chás auxiliam a retenção de líquido como hibisco, presente em alguns chás, tem ação diurética, pode usar dias que antecedem a tpm e no próprio período", diz a especialista. 

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Pele 

"Quando a gente fala de pele, a gente muitas vezes tá falando da elasticidade, a vivacidade. Uma pele mais viçosa depende de alguns fatores como ambientes e hormonais, mas a alimentação tem um papel muito importante, estimulando regeneração, evitando a degradação das fibras de colágeno e aumentando a hidratação da pele. Ter uma alimentação rica em legumes, verduras, frutas e castanhas e sementes, leguminosas, ricos em compostos bioativos de ação antioxidante, principalmente a vitamina C que age induzindo a síntese da fibra de colágeno", explica.

Cabelo 

"O cabelo depende de tudo que falei pra pele, somado as vitaminas do complexo B, principalmente a biotina. Dieta rica e adequada e sem carência de nutrientes, sem ser severamente hipocalórica porque influenciam demais na beleza de uma forma geral, já que o corpo deixa de dar prioridade aos tecidos e vai trabalhar na sobrevivência", conta.

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Humor

"Na vida da mulher, a variação de humor é comum por causa da questão hormonal e ciclo menstrual. O que nós fazemos é tentar manter a saúde em dia, manter a alimentação adequada como deve ser sempre, isso significa períodos longos sem se alimentar que gera queda de energia e estimula o mau humor e consumir produtos que sejam precursores do hormônio do bem-estar como vegetais e alimentos ricos em triptofano, o chocolate, o cacau mais especificamente, pode está presente no dia a dia sem exagero, cacau 70% de preferência, e levar esse período mais na esportiva, relaxar, se divertir e ter uma vida mais plena pra sofrer menos", finaliza. 

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