A Victoria's Secret acaba de contratar sua primeira modelo plus size este mês, mas a marca de lingerie está um pouco atrasada. Isso ocorre porque várias outras grifes usam modelos de diferentes formas e tamanhos há anos. Uma coisa é clara: os consumidores desejam mais opções ao comprar tamanhos diferentes - e os varejistas estão respondendo com ações para mostrar maior inclusão e diversidade em campanhas e produtos.
Agora também tem Victoria's Secret, mas não foi fácil. A relutância da empresa de lingerie em entrar no mundo das roupas íntimas plus size parece estranha. Afinal, é a líder em participação de mercado em roupas íntimas, oferecendo sutiãs e calcinhas para mulheres em todo o mundo. Mas talvez sua imagem de modelos supermagras fosse exatamente o que a empresa estava tentando preservar.
No outono passado, Ed Razek, diretor de marketing da empresa-mãe da Victoria's Secret, L Brands Inc., disse à em entrevista que ninguém tinha interesse em ver modelos plus size ou transgêneros. Mas os consumidores pensam o contrário. De fato, a reação foi tão severa que a empresa contratou sua primeira modelo transgênero, Valentina Sampaio, em agosto. (Razek deixou o cargo nesse mesmo mês, depois de quase três décadas com a empresa).
Enquanto isso, a Victoria's Secret continua lutando. Tanto as vendas quanto os lucros continuam diminuindo desde 2017, com várias startups e marcas menores entrando no mercado. Muitos deles sempre ouviram os consumidores, usando modelos de diferentes tamanhos e etnias.