FKA Twigs responde Inglaterra por ter banido o seu anúncio
FKA Twig acredita ser vítima de machismo
O anúncio da Calvin Klein da FKA Twigs não será mais exibido no Reino Unido depois que o regulador de publicidade do país considerou a imagem “irresponsável e com probabilidade de causar ofensas graves”. A cantora não gostou nada e acusou o órgão de machismo, já que as imagens de Jeremy Allen White feitas para a mesma marca e que são igualmente sexy não tiveram nenhum problema.
O polêmico anúncio mostrava a estrela vestindo apenas uma camisa sobre o corpo nu. Ela cobriu o peito e mostrou a lateral do bumbum na foto sensual. A imagem também tinha “Calvins ou nada” escrito sobre ela. A Advertising Standards Authority (ASA) teria recebido reclamações de duas pessoas que consideraram o anúncio impróprio.
A organização reguladora do Reino Unido disse em um comunicado que a imagem precisava ser retirada porque “usava nudez e se centrava nas características físicas dos galhos de FKA, e não nas roupas, na medida em que a apresentava como um objeto sexual estereotipado”, de acordo com o jornal inglês “The Guardian”. A ASA teria acrescentado que “a composição da imagem colocava o foco do espectador no corpo da modelo, e não nas roupas anunciadas”.
A Calvin Klein, por sua vez, defendeu o anúncio da Twigs, dizendo: “As imagens não eram vulgares e eram de duas mulheres confiantes e poderosas que escolheram se identificar com a marca Calvin Klein, e os anúncios continham uma mensagem progressista e esclarecida”.
Já a cantora usou as suas redes sociais para condenar o que classificou como uma censura. “Não vejo o ‘objeto sexual estereotipado’ que me rotularam. Vejo uma linda mulher negra e forte, cujo corpo incrível superou mais dor do que você pode imaginar. À luz da revisão de outras campanhas passadas e atuais desta natureza, não posso deixar de sentir que existem alguns critérios contraditórios aqui”.
“Então para ficar claro… Tenho orgulho da minha fisicalidade e mantenho a arte que crio com meu recipiente nos padrões de mulheres como Josephine Baker, Eartha Kitt e Grace Jones, que quebraram barreiras sobre o que significa ser empoderada e aproveitar uma sensualidade única e incorporada”, completou.