Camila Pitanga revela sua escolha sobre envelhecer naturalmente
Camila Pitanga reflete sobre envelhecimento, diz valorizar as marcas do tempo e explica por que evita procedimentos estéticos
Camila Pitanga, aos 47 anos, compartilhou recentemente sua visão sobre procedimentos estéticos, revelando uma postura bastante distinta da personagem que interpretou na novela Beleza Fatal. Na trama, sua personagem, a vilã Lola, era marcada pela obsessão com a aparência. Fora das telas, porém, Camila segue por outro caminho: valoriza as marcas do tempo e não busca uma ideia de perfeição física.
Em entrevista a uma publicação feminina, a atriz explicou que sua decisão de não recorrer a procedimentos invasivos está profundamente conectada ao seu trabalho e à forma como deseja construir sua trajetória artística. “Sou muito convidada a pensar a imagem, seja pelo cinema, pela televisão ou pelas redes sociais. E a atriz que quero continuar esculpindo admite as marcas do tempo”, afirmou.
Camila também destacou que essa é uma escolha pessoal, que pode mudar com o tempo, mas que, por enquanto, representa com clareza a fase em que se encontra. “Meu corpo, minhas regras”, disse, enfatizando que enxerga beleza no processo de envelhecimento. Ela não descarta o uso de tecnologias, mas reforça que não tem o desejo de “congelar o tempo” — prefere vivenciar a passagem dos anos com naturalidade.
Além do sucesso em Beleza Fatal, Camila se destaca também nos bastidores. Como produtora executiva da Max, tem buscado projetos alinhados aos seus valores. No cinema, participa do filme Malês e se prepara para integrar o elenco da próxima novela das sete, Dona de Mim, na TV Globo. A liberdade de não manter contrato fixo com uma emissora, segundo ela, permite escolhas mais conscientes e alinhadas com sua visão de mundo.
Ao abordar com tanta clareza um tema ainda cercado de pressões sociais, Camila Pitanga reafirma sua autonomia como mulher e artista. Sua visão propõe uma reflexão sobre o envelhecer, não como uma perda, mas como uma expressão contínua de presença — onde cada linha no rosto conta uma história, e cada marca do tempo se transforma em potência.