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Ansiedade e Depressão - Como elas podem afetar a saúde da pele?

Estudos dermatológicos apontam que 30% dos problemas de pele são desencadeados роr fatores psicológicos e emocionais como Ansiedade e Depressão

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Foto: Aiony Haust / Unsplash

Estudos dermatológicos apontam que 30% dos problemas de pele são desencadeados роr fatores psicológicos e emocionais, como a Ansiedade e Depressão, que fazem o sistema imunológico reagir para tentar proteger o corpo do estresse.

Além do estresse, a ansiedade, a depressão e a baixa autoestima podem estar associadas à manifestação ou agravamento de problemas como acne, vitiligo, psoríase, dermatite atópica, rosácea e herpes.

A liberação do hormônio cortisol, produzido em momentos de estresse, também pode repercutir na pele, por meio do processo inflamatório que ele provoca a longo prazo.

Foto: Romina Farías / Unsplash

De acordo com a dermatologista Adriana Vilarinho, autora do livro intitulado “Saúde à Flor da Pele”, o sistema nervoso e a pele possuem a mesma origem embrionária, razão pela qual muitas doenças emocionais e psicológicas podem ser visíveis através de nossa cútis.

Existe, inclusive, uma vertente da Dermatologia, chamada de Psicodermatologia, que é a ciência responsável por estudar as relações entre pele e mente. Para exemplificar, os problemas psicológicos, principalmente o estresse, possuem a capacidade de aumentar a produção de um hormônio chamado cortisol. Em excesso no corpo, esse hormônio aumenta a produção de sebo, que tende a gerar acnes e inflamações cutâneas.

Urticária, Vitiligo, Hiperidrose, Alopecia Areata, Psoríase e Dermatite Atópica são algumas das doenças cutâneas decorrentes da Ansiedade e Depressão. Considerando que aproximadamente, 350 milhões de pessoas sofrem de ansiedade e/ou depressão no mundo, e o Brasil é o líder do ranking de ansiosos, com mais de 18 milhões de pessoas sofrendo do transtorno, como podemos previnir e tratar essas ocorrências?

A dermatologista Adriana Vilarinho dá algumas dicas importantes para acalmar esses "Nervos à Flor da Pele", confira:

Procure acompanhamento médico

Foto: Actionvance / Unsplash

A dica mais importante de todas que podem ser elencadas é, sem dúvida, a busca por acompanhamento médico. Ao verificar que existem alterações dermatológicas e psicológicas, é importante estar amparado tanto por dermatologistas, quanto por psicólogos e, se for o caso, psiquiatras. Isso porque de nada adianta tratar somente os sintomas, sem investigar e tratar também as causas.

Em conjunto, esses profissionais darão ao paciente um diagnóstico mais certeiro e indicarão quais os melhores tratamentos.

Atenção quanto à alimentação

Foto: Farhad Ibrahimzade / Unsplash

Algumas pessoas desconhecem o fato de que existem alimentos que, em excesso, são extremamente inflamatórios para o cérebro, como os carboidratos e os açúcares. A referida inflamação pode causar ainda mais desequilíbrios mentais, que refletirão na pele.

Realize atividades físicas

Foto: Mark Adriane / Unsplash

Não é novidade que as atividades físicas trazem diversos benefícios para a saúde geral. Movimentar o corpo pode ser uma excelente forma de controlar os hormônios, reduzir o estresse e a ansiedade, como também proporcionar um sono melhor. O resultado impactará positivamente na pele!

Invista em cuidados pessoais

Foto: Cherrydeck / Unsplash

Ter uma rotina de skincare com produtos recomendados por profissionais para o seu tipo de pele e para o problema que está enfrentando, tomar banho com a água fria e tomar suplementos vitamínicos são alguns exemplos de cuidados pessoais interessantes para quem está sofrendo com problemas psicológicos e na pele.

Ao passo em que há um cuidado com a aparência e os quadros negativos são amenizados, o próprio psicológico tende a melhorar!

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